Agentes comunitários são treinados para identificar casos de hanseníase

Busca ativa ocorre na Região Leste Saúde que registra 34 novos casos da doença, apontados em boletim epidemiológico publicado em julho do ano passado



Por Luiz Fernando Cândido

Agentes Comunitários de Saúde (ACS) receberam capacitação para atuarem na busca ativa dos casos suspeitos de hanseníase. O treinamento contou com 55 colaboradores servidores e é resultado de parceria da Pasta com o Ministério da Saúde. Depois de encontros virtuais, a etapa presencial ocorreu na quinta-feira (05), no auditório do Hospital da Região Leste.

Dados do boletim sobre hanseníase, publicado em julho do ano passado, com estatísticas referentes a 2020, apontaram que na Região Leste havia registro de 34 novos casos da doença. Desses, seis no Itapoã, oito no Paranoá e 20 em São Sebastião.

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“O diagnóstico da doença é essencialmente clínico, portanto, é necessária a identificação dos casos, o desenvolvimento de ações contínuas de busca ativa e educação permanente em saúde”, observa a enfermeira e Referência Técnica da Hanseníase na Gerência de Apoio à Saúde da Família (GASF), Francisca Lumara da Costa Vaz.

Os agentes vão aplicar questionário em um trabalho de busca ativa. O médico da Família e Comunidade da Atenção Primária da Região Leste, Lucas de Queiroz Valença, destaca que as perguntas contribuem para deixar em alerta sobre a necessidade de aprofundar a investigação quando forem identificados pacientes com sintomas suspeitos.

“Os agentes fazem a buscas na comunidade e marcam consulta com a Equipe de Saúde da Família para dar prosseguimento ao atendimento quando tiverem qualquer desconfiança que possa ser hanseníase”, detalha o médico.

Quem aprovou o curso foi o agente comunitário, André Luiz da Silva Paixão. Ele trabalha no Itapoã e participou do treinamento pela manhã. “Eu acho que esse curso é importante porque nos mostra como reconhecer sinais e sintomas de hanseníase, e poder orientar o paciente no sentido de procurar um serviço de saúde, de orientar o restante da família”, disse.



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FONTEAgência Saúde DF
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