Embora a oposição ao governador Rodrigo Rollemberg (PSB), alegue que o governo fabrica um rombo que não existe, o antecessor, Agnelo Queiroz (PT), não deixa de surpreender pelos excessos. Apenas no âmbito da vida pública mais, pessoal, Queiroz quase ostentou com gasto superior a R$ 1 milhão com a reforma da residência oficial. O petista também exagerou na dose com mais de 400 toneladas de alimentos, para suprir as necessidades durante 2015, caso fosse reeleito.
A nova descoberta do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) se refere a locação de um faqueiro de 152 peças, de R$ 78, por R$ 155 mil. O valor é pertinente à locação por um período de três anos, de acordo com informações do jornal Destak, e deveria ser utilizado em 58 eventos, o que segundo apuração do Jornal, o TCDF verificou que não ocorreram as realizações das festas.
Em gestão pública o TCDF em Janeiro, divulgou que Queiroz deixou o GDF com um déficit de mais de R$ 3 bilhões e já ultrapassa R$ 6 bilhões, de acordo com a equipe de governo. Para se defender, o ex-Governador, em uma entrevista recente à revista Veja Brasília contra argumenta que deixou R$ 1 bilhão em caixa e que a crise foi fabricada por Rollemberg, com a conivência do TCDF e ainda do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
O deputado distrital, Chico Vigilante (PT), conseguiu demonstrar recentemente na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), que havia mais que os R$ 64 mil anunciados pela equipe do GDF (1/Jan), talvez porque a equipe de Rollemberg, capitaneada pelo Jornalista, Chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, se ‘esqueceu’ de mencionar que havia recursos, porém se tratavam de dotações orçamentárias (rubricas), que só poderiam ser utilizados para destinações específicas.
Mas independente do caixa do GDF, o ex-governador, em licença em Miami, dedicado a aperfeiçoar o inglês, quando tinha que utilizar a caneta, o fazia com gosto. A ponto de conseguir transformar uma refeição ou o talher para cortar o filé mignon em sinônimo de megalomania. Será que após retornar o ex-governador e ser questionado sobre dinheiro vai dizer ‘I don’t have any money’, ou ‘I have no money’.