Ajude da reduzir: DF registra aumento de 212% de casos de dengue

Vigilância ambiental reforça ações de prevenção e convoca população para combater o Aedes aegypti



Por Adriana Silva

A Secretaria de Saúde registrou 1.358 casos prováveis de dengue nas duas primeiras semanas de 2022. O número representa um aumento de 212% em relação ao mesmo período do ano passado, em que foram identificados 435 casos. Os dados são do último boletim epidemiológico, divulgado na segunda-feira (31).

Ceilândia, Taguatinga e Vicente Pires foram as regiões que mais registraram casos de dengue neste ano, 459 no total. Na contramão desse aumento, o Setor de Indústria e Abastecimento não identificou a doença em 2022. Riacho Fundo II e Planaltina tiveram reduções de 75% e 17,5%, respectivamente.

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A Secretaria de Saúde reforça o alerta à população para que atue em conjunto com os agentes de vigilância ambiental na batalha contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. “É importante que o cidadão receba os agentes de vigilância ambiental durante as inspeções, para que a vistoria ocorra de forma apropriada”, destaca o diretor de Vigilância Ambiental, Jadir Filho.

Desde os primeiros dias do ano, 120.321 imóveis foram inspecionados em todo o Distrito Federal. Em 258 desses, os agentes encontraram larvas do mosquito Aedes aegypti. As ações são intensificadas onde há maior registro da doença. “Ações de controle da transmissão foram implementadas com o uso de inseticidas contra as formas jovem e adulta do mosquito. Também foram instaladas armadilhas para monitorar a infestação em determinadas regiões do DF”, detalha o biólogo Israel Martins, da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde.

O cuidado contra a dengue começa dentro de casa com ações que podem ser realizadas em dez minutos. Entre as medidas estão: manter o quintal limpo, deixar os vasos de plantas sempre secos, virar garrafas e utensílios de cabeça para baixo e manter as calhas limpas. São atitudes simples que podem evitar que o mosquito deposite seus ovos e se reproduza.

Fonte: SES-DF


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FONTEAgência Brasília
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