O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres foi preso, na manhã deste sábado (14/Jan), por parte da Polícia Federal (PF) ao desembarcar no aeroporto de Brasília, após interromper férias em Miami nos Estados Unidos. Ex-ministro de Justiça e Segurança de Bolsonaro, passou a ser considerado peça chave, ao que se considera uma tentativa frustrada de golpe de Estado, culminada com atos terroristas de bolsonaristas, na tarde de domingo (8/Jan), na Praça dos Três Poderes em Brasília.
acusado de omissão e de facilitação para os atos terroristas em Brasília, Torres deve a prisão autorizada por parte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Isso, após pedido da Advocacia-Geral da União (AGU)(10/Jan), ocasião em que a PF executou mandado de prisão, busca e apreensão na residência do ex-ministro, no Lago Sul.
Estado de Defesa
A situação de Torres acabou por se complicar ainda mais, após a PF encontrar, na residência do ex-ministro da Justiça, uma minuta de decreto de estado de defesa, a ser cumprido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Audiência de Custódia
Após a prisão, Torres passou por audiência de custódia, um trâmite protocolar, por meio de videoconferência, presidida pelo desembargador Airton Vieira, magistrado instrutor do ministro do STF.
Fora de Contexto
Ao tomar conhecimento do pedido de prisão, por meio das redes sociais, Torres, se manifestou ao afirmar que se apresentaria, espontaneamente, à polícia. O ex-secretário de Justiça, também, negou participação em tentativa de golpe de estado e afirmou que a minuta encontrada na residência seria lixo a ser descartado. Ainda segundo o ex-ministro de Bolsonaro o documento foi vazado “fora de contexto”.
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