Por Kleber Karpov
O GDF notificou, na última terça-feira (2/dez), o Consórcio Viaduto EPIG, responsável pela construção do complexo viário da Estrada Parque Indústrias Gráficas. Entregue em 21 de outubro do ano passado, um trecho da via apresentou rachadura, abaixo do elevado, na área que liga o setor Sudoeste ao Parque da Cidade. A Eterc Engenharia e Principal Construções, empresas que compõem o grupo, aguardam um recuo das intensas chuvas que atingem o DF para realizar os reparos necessários.
A governadora do DF, em exercício, Celina Leão (Progressista), esteve no local, na manhã de sexta-feira, (5/Jan), para verificar de perto a extensão dos problemas. “Essa é uma obra da qual temos muito orgulho. E realmente causa estranheza ela apresentar qualquer tipo de problema nesses meses iniciais”, pontuou a gestora. “Por isso, o consórcio foi notificado. As empresas já estiveram aqui e verificaram que não existem danos estruturais. As rachaduras são superficiais e precisam de cinco dias para serem consertadas”.
Danos leves
A boa notícia, apresentado pelas empresas à governadora também foram ratificadas pela secretária-executiva de Obras do Distrito Federal, Janaína Chagas, ao atestar, após vistoria do sistema de drenagem que passa sob a via, que as rachaduras não decorrem de danos estruturais, mas de possível falha na compactação do solo, algo facilmente simples de ser resolvido.
“Isso aconteceu porque, provavelmente, houve alguma falha de compactação nas camadas inferiores do solo na área das calçadas”, disse, Janaína Chagas ao explicar a causa do problema. “O passeio cedeu levemente e fez com que a pista perdesse o apoio lateral, o que provocou rachaduras e fissuras no asfalto”, concluiu.
Segurança
Para garantir a segurança dos usuários da via, a secretaria de Obras sinalizou o local e além de interditar os trechos danificados. Áreas essas que devem se manter interditadas até que ocorra as estiagens das chuvas. “As empresas responsáveis pela obra estão prontas para executar os reparos, com disponibilização de maquinário e mão de obra”, disse Janaina Chagas, ao ponderar que . “no entanto, serviços de manutenção em pavimento asfáltico exigem tempo seco, sem chuva, de modo que precisaremos aguardar um período de estiagem”, concluiu.