Dos 3.236 profissionais, 501 manifestaram interesse de sair da unidade e serem remanejados pela Secretaria de Saúde
Por Jade Abreu e Larissa Sarmento
Quase 85% dos servidores do Hospital de Base resolveram permanecer na unidade, que passará a ser um serviço social autônomo, gerido pelo Instituto Hospital de Base do Distrito Federal, conforme a Lei nº 5.899, de 2017.
Os servidores tiveram de julho até 28 de dezembro para responder ao formulário de manifestação de interesse para serem ou não remanejados.
De acordo com a Secretaria de Saúde, o hospital tem 3.236 servidores. Desses, 2.442 responderam ao questionário — 1.941 optaram por ficar, e 501 desejam ser redistribuídos.
Os que não participaram da consulta (794) foram automaticamente classificados para continuar no Hospital de Base. Assim, 2.735 continuarão a trabalhar nele.
Ao servidor que não tiver interesse na cessão especial ao instituto, a secretaria garante remoção para outra unidade da pasta.
O diretor-geral do Hospital de Base, Ismael Alexandrino, considera o resultado coerente com o que se esperava. “Nosso planejamento inicial era que de 500 a 700 servidores optassem pelo remanejamento.”
Segundo ele, a definição de novas lotações terá como primeiro critério as necessidades de atendimento à população, mantidas as mesmas atividades já exercidas.
Na medida do possível, será atendida a preferência expressa no formulário. “Quem fica conhece o trabalho que é feito e tem o engajamento do hospital”, explica Alexandrino.
Aqueles que fizeram a escolha no período determinado pela secretaria puderam informar três locais onde gostariam de ser lotados.
Agora, o servidor continua com o direito de sair, mas não poderá mais indicar as preferências. Nesse caso, a nova colocação será a que for mais conveniente para a Saúde.
Modelo do instituto é inspirado no Sarah Kubitschek
Inspirado no modelo de gestão do Hospital Sarah Kubitschek, o serviço social autônomo manterá todas as linhas de atendimento do Hospital de Base.
A lei que criou o Instituto Hospital de Base foi sancionada em 3 de julho, depois de aprovada pela Câmara Legislativa em 20 de junho.
Fonte: Agência Brasília