Aplicativo infantil ajuda a prevenir queimaduras



Produto será lançado em 6 de junho, Dia Nacional de Luta contra as Queimaduras

Considerado pelo Ministério da Saúde como o único centro público de atendimento de queimaduras de alta complexidade no Centro-Oeste, a Unidade de Queimados do Hospital Regional de Asa Norte (HRAN) não perde de vista a cultura da inovação. No Dia Nacional de Luta contra as Queimaduras, 6 de junho, será lançado um aplicativo – desenvolvido em parceria com alunos da UDF Centro Universitário – direcionado a crianças de 8 a 12 anos para a prevenção do problema, um dos grupos etários mais vulneráveis, com grande parte do total de atingidos em acidentes dessa natureza.

“Essa data foi instituída com o objetivo de alertar a população sobre os riscos das queimaduras que, em sua imensa maioria, poderiam ser evitadas com medidas simples de prevenção, conforme será demonstrado no aplicativo dirigido às crianças, com perguntas e respostas que aumentam de complexidade à medida que o jogo avança. As crianças são as principais vítimas de queimaduras, principalmente entre a população de baixa renda que, sem o acompanhamento dos pais, têm livre acesso a líquidos inflamáveis, fósforos e pontos de eletricidade”, relata o médico Mário Frattini, chefe da Unidade de Queimados do HRAN.

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Após o lançamento do aplicativo, o HRAN dará sequência a uma programação que integra a Semana Nacional de Prevenção e Combate a Queimaduras, com a realização de palestras para servidores e equipes multiprofissionais especializadas. Nos dias 9 e 10 de junho, quando serão encerradas as ações programadas, o hospital promoverá um mutirão de cirurgias reparadoras, quando deverão ser atendidos cerca de doze pacientes.

O HRAN realiza cerca de 3.600 atendimentos ao ano de vítimas de queimaduras na emergência, 50 diários no ambulatório, entre consultas e curativos, além de 250 internações anualmente. “Para evitar o problema, a atitude mais importante é a prevenção, pois as sequelas podem acompanhar a pessoa atingida por queimaduras para o resto da vida, quando não se chegam aos casos extremos da morte”, alerta Mário Frattini.

Fonte: SES-DF



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