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23 dez 2024 11:40


Após dois churrascos e cinco barris de chopp para comemorar WO, Justiça cancela processo eleitoral do SindSaúde-DF

Em caráter liminar, presidente do SindSaúde-DF tem que provar que não burlou as regras do jogo. Será que consegue?

Por Kleber Karpov

Uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), 10ª Região, em caráter liminar, jogou um balde de água fria na quase consolidação do WO, que a presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do DF (SINDSAÚDE-DF), Marli Rodrigues, quase aplicou com sucesso no adversário, Elias Lopes, que não conseguiu montar chapa para concorrer no processo eletivo do Sindicato.

Nos últimos meses, Marli Rodrigues tem mexido as peças dos tabuleiros para garantir a manutenção do mandato no SINDSAÚDE-DF. A ‘jogadora de xadrez’, como se auto intitulou recentemente em um áudio mentiroso, ao refutar uma matéria publicada por Política Distrital, se travestiu de rainha ao denunciar as bandalheiras da gestão do governador, Rodrigo Rollemberg (PSB) e passou a desfilar de bispo se colocando como defensora dos oprimidos, onde manipula a tudo e a todos, no tabuleiro político do DF.

As vezes disfarçada de cavalo, a Sindicalista, conseguiu ‘se auto incriminar-se a si mesma’ após vazamento de áudio gravado pela própria, em que pediu ao vice-governador do DF a remoção do técnico em radiologia, Antônio Aristeu, da unidade de Saúde do Cruzeiro, para inviabilizar a criação de chapa concorrente e garantir o registro da própria chapa, pois não tinha aderência por aquelas bandas.

Com o vazamento do áudio, a sindicalista promoveu uma série de manobras, para garantir a composição da própria chapa e inviabilizar a concorrência.

Entre as manobras, uma mudança repentina do estatuto do SINDSAÚDE, impedindo que sindicalizados que fizeram parte da gestão da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF), nos últimos 18 meses, pudessem concorrer a eleição.

Outra manobra, foi a mudança, por sinal salutar, de reduzir o número de membros da chapa que alcançava 240 pessoas, sendo 90 diretores e 150 delegados sindicais. Tal alteração estatutária aconteceu por pura falta de capacidade de conseguir compor a chapa com tantos membros.

Isso revela o nível de confiança que a rainha tem entre os súditos, cansados de escândalos, a exemplo de desvio de milhões, distribuídos em contas correntes de genro, filha e protegidos. Ou ainda a transformação de “funapeiros” em peões, para destituir a rainha do lado adversário.

Mas quando a rainha, se travestiu de torre, para comemorar o sucesso da fortaleza construída com manobras que, aparentemente, atropelaram inclusive os preceitos legais estabelecidos pela própria Constituição, uma denúncia do pretenso concorrente impedido de montar a própria chapa para disputar no voto, recorreu à Justiça.

O resultado do jogo, é prematuro, afinal, xadrez, se joga olhando a frente e um bom enxadrista tem que conseguir visualizar seis, oito jogadas à frente. E isso a rainha sabe fazer muito bem, embora, às vezes, se sinta um rei algoz e tente andar como um cavalo.

Mas o fato é que o juiz parou o relógio e quer saber se no tabuleiro da rainha, se as peças estão nos devidos números e nas casas corretas. E o resultado foi o cancelamento da mudança estatutária, das eleições marcadas para essa semana e, com a regra do jogo em pé de igualdade.

Afinal, embora a rainha esteja intimamente ligada ao xadrez, dado os processos na Justiça, no dicionário de um enxadrista, não existe WO e sim, checkmate.

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Da Redação

Erramos:

Foi mencionado, equivocadamente, a decisão do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), quando na verdade, foi do Tribunal Regional do Trabalho, 10ª Região, conforme pode ser visto nas imagens anexadas acima.

Atualização: 14/12/2016 às 14h56

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