Após quase três anos, Brasil tem primeiro dia sem registro de óbito por covid-19



Por Kleber Karpov

No final de maio de 2020, após divulgar matérias produzidas por Política Distrital (PD), este articulista começou a lidar com as primeiras críticas, por meio das redes sociais, por parte dos interlocutores. “Agora só fala em coronavírus, em morte por covid?”.

Naquela ocasião, 24 de Maio de 2020, em que o Brasil estava, pelo segundo mês consecutivo, a lidar com a pandemia do coronavírus, com um registro de 22.666 óbitos e 363.211 casos confirmados, de acordo com boletim do Ministério da Saúde (MS).

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Quase três anos, após o primeiro registro caso de contaminação por covid, registrado em 26 de fevereiro de 2020, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) anunciou que o domingo (12/Fev/2023), foi o primeiro a não ter, dentro de um período de 24 horas, nenhum registro de mortes proveniente a infecção pelo coronavírus.

Desde então, a pandemia impôs ao país, a exemplo do mundo, a necessidade de inventar uma, ou várias, formas de diagnosticar os infectados e, sobretudo, de produzir imunizante capaz de destruir, ou, no mínimo, conter a evolução e propagação do coronavírus.

Dados da Painel Covid-19 da Universidade Johns Hopkins Estados Unidos, apontam, no ranking mundial, ao longo desses quase três anos o Brasil, com cerca de 214,3 milhões de habitantes (censo de 2021), contabiliza um total de 697,67 mil óbitos por covid-19. O país só perde para os Estados Unidos, com 1,11 milhões de mortos, com uma população de 311 milhões pessoas.

Vale ressaltar que os óbitos no Brasil, por covid-19, ultrapassam países e exemplo da Índia com 530,73 mil mortos em uma população de 1,4 bilhões de habitantes, terceira posição no número de mortes registradas.

Em relação ao número de casos confirmados, o Brasil salta para a quinta colocação, com 36,93 milhões pessoas infectadas, atrás de EUA com 102,86 milhões, Índia (44,68 milhões), França (38,51 milhões), Alemanha (39,91 milhões).

Vacinação

No início do mês, o Ministério da Saúde divulgou o cronograma para 2023 do Programa Nacional de Vacinação, inclusive da covid-19, que deve ter início em 27 de fevereiro.

Em relação ao coronavírus, a campanha tem previsão de realizar a aplicação de doses de reforço bivalentes contra a covid-19, em idosos acima dos 60 anos e pessoas com deficiência. Isso por fazerem parte da população de grupo de maior risco de desenvolver formas graves da doença.

Linha do tempo

Para quem tem interesse em acompanhar a evolução da Covid-19, no Brasil e no mundo, a Sanar – que oferece um ecossistema de produtos e serviços de apoio aos estudantes, profissionais de medicina, e também de outras áreas da saúde -, conta com uma timeline completa, com os principais dados, desde o primeiro caso no mundo, até a presente data. Confira aqui!

 



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