As estranhas prioridades do Governador Rodrigo Rollemberg



O Governador Rodrigo Rollemberg assumiu o governo trazendo esperança de dias melhores, afinal, o Distrito Federal, desde e inclusive o governo de José Roberto Arruda, padeceu na mão de gestores ineficientes e marcados por suspeitas de corrupção. Apesar da inexperiência administrativa de Rollemberg, ele traduzia a esperança de que a população voltasse a ser respeitada. A esperança morreu!

Decorridos 11 meses do início da gestão Rodrigo Rollemberg não há mais dúvidas de que teremos, no mínimo, mais três anos de um governo que não escolhe prioridades com o mínimo de razoabilidade. A população vai continuar sendo penalizada por uma administração ineficiente e que faz escolhas, no mínimo, estranhas.

O portal G1 traz a notícia que que “por falta de reagentes, hospital infantil do DF suspende exames de sangue”. Exames convencionais, banais e rotineiros serão suspensos por medida de economia. Os prejudicados, crianças, as que, segundo a lei, devem ter prioridade absoluta. Logo voltaremos neste aspecto.

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Realizar exames em crianças é algo inadiável. Quando se chega a esse nível de necessidade de economizar, imagina-se, é porque o dinheiro realmente acabou. A falta de recursos é gritante. Todavia, ao avançar no noticiário, percebe-se que os exames não serão realizados porque o Governador Rodrigo Rollemberg prioriza o que não é prioritário e relega descaso à saúde e à vida da população.

No Correio Braziliense, consta a chocante notícia de que “com réveillon a R$ 950 mil, GDF prioriza o investimento em artistas locais”. Parece brincadeira de mau gosto, mas é verdade. O Governador Rodrigo Rollemberg, em sua gestão prioriza a realização de uma festa ao invés de priorizar a realização de exames em crianças enfermas. É o cúmulo do absurdo, é a inversão de prioridades escancarada.

O Governador Rodrigo Rollemberg age em desconformidade com o sentimento da população. Certamente, se for realizada uma pesquisa, a população iria preferir o cancelamento da festa e que os recursos fossem investidos na promoção da saúde das crianças. É a opção lógica, é aplicação do bom senso e das regras mais elementares de probidade administrativa.

Ao priorizar a festa de passagem de ano em detrimento da saúde das crianças, o Governador Rodrigo Rollemberg, sem o menor pudor, viola o conteúdo do artigo 227 da Constituição Federal, que inseriu a doutrina da proteção integral em favor das crianças e adolescentes e que afirma ser “dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.

A esperança de que tenham um bom governo morreu! O mais cruel é que a esperança de uma vida digna para inúmeras pessoas também está morrendo. É simplesmente intolerável que, de forma impune, o Governador Rodrigo Rollemberg viole o direito social à saúde e à vida de crianças, direito social, previsto constitucionalmente, que deve ser assegurado com absoluta prioridade em relação às crianças e adolescentes.

Fonte: Melhor Saber



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