A edição deste domingo do Correio Braziliense traz uma entrevista com o governador Rodrigo Rollemberg repleta de ataques para todos os lados. Em primeiro lugar, ele tenta mascarar sua incapacidade politica atacando os outros.
Mais uma vez, ele ataca o Partido dos Trabalhadores e não reconhece os feitos obtidos pelo partido. Por muitas vezes, ele citou as alianças do PT sem, no entanto, criticar as próprias alianças. Basta pegarmos a lista de a quem ele se juntou em Brasília.
Ele destoa dos outros governadores do PSB, como Paulo Câmara (Pernambuco) e Ricardo Coutinho (Paraíba), que estiveram em Curitiba para visitar o ex-presidente Lula, em ato de solidariedade.
Justamente, Rollemberg que fez parte do Governo Lula como secretário no estratégico Ministério de Ciência e Tecnologia durante a gestão do ministro Eduardo Campos.
Como se esquecer que se elegeu senador da República com o apoio de toda a militância petista e dos sindicatos? Como ele pode, agora, falar mal do PT?
Na verdade, o governador pega carona no discurso de ódio de Bolsonaro para atacar os sindicatos, fazendo o papel dos incapazes da direita brasileira de atacar e atacar.
Ele afirma que o Distrito Federal está melhor nesses pouco mais de três anos de governo. Para quem? Pois, quando ele afirma que a Saúde está melhor na verdade, está completamente falida com milhares de pessoas nas filas dos hospitais esperando a morte por falta de atendimento.
Rollemberg também é incoerente ao afirmar que universalizou o acesso ao ensino infantil não tendo conseguido construir sequer uma creche pública. As que entregou, foram construídas durante a gestão do governador Agnelo Queiroz. O mesmo aconteceu na habitação popular na qual não construiu nenhuma casa ou apartamento para a população. Trabalho esse, que também coube ao ex-governador Agnelo.
E, dentre as realizações mais absurdas, como no passado, Rodrigo Rollemberg está entregando à população papeis sem nenhum valor como sendo escrituras.
No entanto, a maior discrepância é em relação à violência. O governador insiste que reduziu os índices de violência no DF. Coisa que ninguém vê. Na verdade, bem ao contrário desta afirmação, Rollemberg conseguiu universalizar a violência a todas as cidades e, hoje, Brasília é uma cidade completamente insegura, com a população com medo desde o Sol Nascente até o Lago Sul.
Acredito, após todas as declarações dadas na entrevista, que o Governador Rollemberg mora em outro planeta, ou não vive no Distrito Federal.
Seria bom que, nestes últimos sete meses de governo, ele pare de perseguir os sindicatos e trabalhadores e passe a governar, coisa que ainda não fez.
Do contrário, seguramente, terá passado os quatro anos de mandato sem de fato implementar uma governança. E, justamente, na unidade da federação com a maior volume de recursos da Nação, terá afundado o DF com altíssimos índices de violência, racionamento de água e precariedade do transporte público, dentre inúmeras mazelas.
Todas essas informações, na verdade, é para adequar seu discurso ao do justiceiro Joaquim Barbosa, que tenta entrar na política e capitalizar uma candidatura a presidente da República.
Fonte: Chico Vigilante Lula da Silva, líder do PT na CLDF