Atenção Primária bate recorde de cobertura no DF

Trabalho das equipes de Saúde da Família fortalece o atendimento à população



“Avançar na Atenção Primária é garantir a promoção e a prevenção à saúde”, as palavras são do secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, que atua para o fortalecimento da Estratégia Saúde da Família. O gestor defende que 80% das necessidades da população podem e devem ser resolvidas nas unidades básicas de saúde (UBS). Por isso, quando o Distrito Federal alcança 62% de cobertura do território por equipes de Saúde da Família (ESF), percentual inédito, o momento não é apenas de comemorar, mas também de planejar avanços.

O coordenador da Atenção Primária, José Eudes Barroso, lembra que, no ano passado, a pandemia impactou o atendimento nas unidades básicas. “Em 2021, retomamos as atividades da Atenção Primária, que vinham avançando em 2019. Qualificamos ainda mais o atendimento à população, com a retomada da carteira de serviços, a ampliação das equipes e entregas de novas unidades”, enumera o coordenador.

Apenas neste ano, foram inauguradas seis novas UBS, localizadas no Jardim Mangueiral, Riacho Fundo II, Paranoá Parque, Sobradinho II, Ceilândia e Planaltina. O investimento totalizou R$ 22,5 milhões. “Quando inauguramos uma UBS, cadastramos mais famílias e atendemos em melhores condições”, destaca o secretário de Saúde..

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Ao todo, o DF possui 176 unidades do gênero. Em 2020, foram inauguradas quatro UBS, com o total de 10 novos estabelecimentos entregues no atual governo.

Atenção Básica

As equipes de Saúde da Família são responsáveis pelas atividades de promoção e prevenção na área da UBS em que atuam. Cada grupo de profissionais é formado por um médico (de preferência, com a especialidade em medicina da família e comunidade), um enfermeiro (também especializado, preferencialmente), dois técnicos em enfermagem e um agente comunitário de saúde.

Atualmente, a rede pública possui 605 equipes do gênero, sendo 582 completas. A expectativa é que, com a chegada dos 466 agentes comunitários de saúde, todas estejam completas até o começo de 2022. No DF, há 1,68 milhão de pessoas cadastradas na Estratégia Saúde da Família.

As ações desempenhadas pelas equipes incluem visitas domiciliares, organização de grupos comunitários, atividades de orientação e educação em saúde e terapia comunitária. “A depender da realidade do território, as equipes organizam a oferta de serviços”, explica Thais Alessa Leite, diretora da Estratégia Saúde da Família. Até outubro deste ano, a Saúde da Família realizou 2,19 milhões de atendimentos.

Perspectivas

Para 2022, a meta é atingir 100% de cobertura em áreas de grande vulnerabilidade. José Eudes explica que todo o DF tem uma UBS de referência, mas nem toda a população está cadastrada. “Ceilândia, por exemplo, tem 55% do território coberto por equipes de Saúde da Família, mas, se alguém que não estiver cadastrado precisar, na UBS de referência tem equipe disponível para atendimento de demanda espontânea”, explica o coordenador.

“Nossos desafios, além de buscar atingir níveis cada vez mais altos de cobertura, é ampliar o escopo de atuação da Atenção Primária à Saúde e fortalecer os mecanismos de integração e comunicação com os outros pontos de atenção.”, complementa Thais Leite.

Em relação à infraestrutura, já há projeto na Novacap para a construção de mais 17 UBSs no Distrito Federal. A intenção é entregar, ainda no atual governo, mais cinco, totalizando 22 novas unidades. “Agora a estrutura das UBS é modular, ou seja, pode ser implantada em qualquer local e segue um padrão, o que muda é o número de equipes que cada uma comporta”, explica o subsecretário de Infraestrutura em Saúde, Mário Furtado. Com esse acréscimo, o coordenador da Atenção Primária espera poder atender 2,4 milhões de pessoas.



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FONTESecretaria de Saúde
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