Profissionais de saúde e voluntários participaram, nesta sexta (20), no auditório do Hospital de Base, de um treinamento sobre a importância do atendimento de excelência em hospitais. O evento teve como objetivo discutir a importância de oferecer apoio imediato e humanizado a pessoas que passam por situações de sofrimento após eventos traumáticos.
“Cada gesto de empatia pode fazer diferença na vida de alguém que enfrenta uma batalha interna”Andrea Chaves, psicóloga
Três palestrantes compartilham suas perspectivas e experiências. A psicóloga Andrea Chaves falou sobre como a abordagem emocional pode ser uma ferramenta poderosa para auxiliar pacientes em momentos difíceis.
“Seja um agente de mudança, capaz de disseminar compreensão, amor e apoio, envolver-se como luz e inspiração em seu círculo de convívio e comunidade”, orientou a psicóloga, durante a explanação. “Cada gesto de empatia, cada palavra de conforto pode fazer diferença na vida de alguém que enfrenta uma batalha interna. Ser um multiplicador de boas práticas significa ser uma fonte de esperança para aqueles que buscam amparo e uma escuta atenta. A fé, a diligência, a honra e o amor são as matrizes que fazem a vida girar.”
Suporte emocional
A coordenadora da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Vera Lúcia Bezerra da Silva, abordou o acolhimento e a oferta de suporte emocional às pessoas que atravessam momentos delicados em hospitais. Ela ressaltou a importância da empatia e do cuidado no tratamento dos pacientes.
O chefe do Núcleo da Central Tático de Resolutividade do hospital, Klever Souza, falou sobre a liderança e a cooperação interdisciplinar como elementos cruciais na prestação de serviços de saúde de excelência. Ele enfatizou como a colaboração entre profissionais de diferentes áreas pode melhorar significativamente a qualidade do atendimento.
Também presente ao encontro, o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, reforçou: “A experiência do paciente começa no atendimento. Quando falamos de tratamento, o paciente não é apenas tratamento; é o apoio psicológico. E vocês fazem parte dessa experiência do paciente”.
O gestor também destacou o trabalho desenvolvido pela equipe de voluntários do programa Humanizar. “Pacientes que vêm de nossas unidades hoje e recebem esse apoio, muitos até de outros estados, nem família têm aqui; e, no momento mais frágil de suas vidas, encontram apoio em vocês”, declarou.