Aumenta demanda por atendimento noturno em Unidades Básicas de Saúde do DF



Novo horário de funcionamento de 19 Unidades Básicas de Saúde agradou a população do DF

As 19 unidades básicas de saúde que passaram a funcionar até as 22 horas começam a registrar, gradativamente, aumento da demanda. Nesta segunda semana de expediente ampliado, umas das que se destacou foi a do Arapoanga, em Planaltina. Por lá, cerca de cinco consultas médicas e três de odontologia são agendadas por noite, além dos atendimentos de agenda aberta para situações não urgentes.

Caso não houvesse esse novo horário de funcionamento,  a servente Carla Cristina Santos teria perdido a consulta, marcada para as 16h30 dessa terça-feira (12). “Peguei engarrafamento voltando do trabalho e cheguei atrasada. Então, me ofereceram atendimento para o horário noturno e achei ótimo, pois não vou perder a consulta nem precisar remarcar para um dia de trabalho”, comemorou.

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Gerente da Unidade Básica de Saúde Nº 5 do Arapoanga, Rosimeire Araújo Santos observa que a cidade é considerada dormitório, ou seja, as pessoas que moram ali trabalham fora e chegam tarde em casa. “A gente funcionava até as 18 horas e, quem trabalha fora, não conseguia chegar neste horário e acabava não vindo. A procura era baixa. Agora, temos notado um aumento de procura e marcando as consultas à noite, dando preferência à marcação com o profissional da equipe vinculada de saúde da família”, explica.

Para o cabeleireiro Alan Gouveia, a marcação à noite caiu bem. Precisando restaurar um dente, aproveitou o horário de almoço para tentar atendimento na semana passada, mas quando ofereceram a opção de agendamento à noite, não pensou duas vezes. Ele foi atendido na noite dessa terça-feira (12). “Só assim eu não deixo de atender clientes e ainda posso me cuidar. Fiquei até surpreso em saber desse atendimento noturno, porque nem dentista particular atende à noite”, comparou.

Agenda aberta
Além das consultas marcadas, as unidades básicas de saúde funcionam com agenda aberta, ou seja, atendem a pacientes que não estavam com consulta marcada. “Vale ressaltar que não somos porta de emergência. Atendemos apenas a casos não urgentes”, frisa Rosimeire.

Pensando nisso, Nayara Priscila levou o filho, Luiz Miguel  Ferreira Castro, para que o clínico examinasse o motivo de uma febre que persiste há pelo menos três dias. “Como trabalho durante o dia, cheguei em casa, peguei ele e vim consultar. Não é caso de levar a um hospital”, disse.

Com a abertura do novo turno, a UBS 5 do Arapoanga está reforçando as medidas de segurança, como implantação de luzes na área externa e concentrando os vigilantes em única entrada após as 18 horas.

Fonte: Agência Brasília



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