“Basta se lembrar o que seria da vacinação do Brasil, se não fosse o SUS”, disse Celina Leão na abertura da 11ª Conferência Distrital de Saúde

Cerimônia foi palco da assinatura de Termo de Cooperação entre Organização Pan-Americana da Saúde, Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde para fortalecimento do controle e da participação social no SUS do Distrito Federal



Mais de 200 pessoas, entre usuários da rede pública de saúde, trabalhadores e gestores participaram, terça-feira (30/Mai), da abertura da 11ª Conferência Distrital de Saúde. O evento, realizado a cada quatro anos, em que o controle social discute políticas públicas, diretrizes e soluções a serem levadas pelo DF, a serem apresentadas na 17ª Conferência Nacional de Saúde, para definir os rumos do Sistema Único de Saúde (SUS) para os anos seguintes.

Com o tema Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia – Amanhã vai ser outro dia, a conferência foi organizada sob quatro eixos: O Brasil que temos. O Brasil que queremosO papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidasGarantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia; e Amanhã vai ser outro dia para todas as pessoas.

Sob essa ótica, a vice-governadora do DF, Celina Leão (Progressista), que participou da abertura da  11ª Conferência Distrital de Saúde, foi taxativa ao ressaltar a importância do SUS, no combate a pandemia do coronavírus no Brasil.

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“Não existe uma bandeira tão poderosa como o SUS. Basta se lembrar o que seria da vacinação do Brasil, se não fosse o SUS. O SUS não é de direita ou e esquerda. É de todos nós. É das pessoas que entendem que você precisa levantar essa bandeira para que se tenha acesso a saúde pública de qualidade.”, disse Celina Leão.

A mesa de abertura contou com a participação de 18 integrantes, representantes dos três poderes; de entidades continentais, nacionais e distritais; e da sociedade civil. “Essa mesa é realmente plural e democrática. Porém, ela, junto com esse público que está aqui presente, tem um único objetivo: discutir saúde, uma saúde de qualidade”, afirmou a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão.

A abertura da conferência contou com a participação dos três poderes, de entidades continentais, nacionais e distritais e da sociedade civil

A solenidade teve inicio com a assinatura, por representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), do 3º Termo de Ajuste ao 111º Termo de Cooperação, que trata do fortalecimento do controle e da participação social no SUS na capital federal.

Para a presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), Jeovânia Rodrigues Silva, o SUS marca vai além de salvar vida, uma vez que tem um papel imprescindível de fortalecer a gestão participativa.

“Este é o SUS que a gente sonha, que desde a redemocratização a gente quis que acontecesse: que é do povo, para o povo e pelo povo e que continuará honrando e orgulhando a todos nós. Não apenas salvando vidas, mas também fortalecendo a democracia participativa”, disse.

A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destacou a importância do engajamento público para a construção do SUS | Fotos: Tony Winston/Agência Saúde

Na mesma linha, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, também destacou a importância do engajamento público para a construção do SUS. “Lembremos que os desafios enfrentados pelo sistema de saúde são políticos, pois não podem ser resolvidos somente na esfera técnica. Esses só poderão ser solucionados com os esforços conjuntos dos indivíduos e da sociedade brasileira, exigindo um engajamento contínuo. O SUS é da sociedade e somente ela pode defendê-lo”, enfatizou.

Preparativos para a 17ª Conferência Nacional de Saúde

Os grupos de trabalho atuarão durante todo o segundo dia para a entrega das moções. As diretrizes e propostas do DF serão lidas e aprovadas na Plenária Deliberativa na manhã do terceiro dia. Ao fim do evento, serão eleitas as pessoas delegadas para a 17ª Conferência Nacional de Saúde.

As deliberações emitidas na conferência nacional, a ser realizada de 2 a 5 de julho deste ano, devem ser contempladas no próximo ciclo de planejamento da União e servir de subsídio para a elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual, de 2024- 2027.



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