A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), por meio da Unidade de Proteção Social 24 horas (UPS 24h), entregou os benefícios assistenciais concedidos às famílias da Vila Cauhy, impactadas pelo transbordo do Córrego do Riacho Fundo diante dos fortes temporais. Para a garantia dos auxílios, foram investidos R$149.712,00.
A equipe da Sedes-DF atendeu 183 famílias, cada uma recebendo uma parcela do auxílio Vulnerabilidade e do auxílio Calamidade, ambos no valor de R$ 408. Famílias desabrigadas de suas residências ainda têm a opção de receber o benefício Excepcional no valor de R$ 600. Para isso, é necessária avaliação de um especialista em assistência social. Esses benefícios, previstos em lei, têm o propósito de oferecer suporte em situações inesperadas, abrangendo perdas, danos, riscos ou desabrigo temporário na vida de indivíduos e famílias.
Os servidores da UPS 24h, localizada na quadra 614/615 da L2 Sul do Plano Piloto, realizaram a comunicação telefônica com os beneficiários para a retirada da folha de autorização de saque do auxílio. O documento deve ser apresentado em qualquer posto do Banco de Brasília (BRB) Conveniência, juntamente com um documento oficial contendo foto e o CPF.
“A disponibilização dos benefícios é uma medida essencial para prover alívio imediato às famílias afetadas. Estamos comprometidos em oferecer suporte financeiro e assistência necessária, visando auxiliar na recuperação e reconstrução dessas comunidades em um momento tão desafiador”, declara a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.
“As solicitações foram feitas em 6 de janeiro, e os benefícios disponibilizados no dia 16. Após a disponibilização do recurso, as famílias têm três meses para sacar o valor, informa a chefe da Unidade de Benefícios Socioassistenciais (Unibs) da Sedes, Thaís Mandarino.
Ponte
A ponte que cedeu com a força da correnteza no dia 4 de janeiro na Vila Cauhy começou a ser reparada pelo GDF. A travessia era a principal ligação da região com escolas e comércios do Núcleo Bandeirante. Com a queda da estrutura, moradores precisavam utilizar um desvio, que aumentava o tempo de deslocamento em até 20 minutos – outros se arriscavam a atravessar pela água.
Máquinas e trabalhadores estiveram no local para avaliar a área e iniciar as ações de recuperação da estrutura, que envolvem a contenção do barranco e a construção de uma nova base para a ponte.