O comércio do Distrito Federal projeta resultados positivos para a Black Friday de 2024, estimando uma injeção de cerca de R$ 155 milhões na economia local. Pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio-DF aponta que mais de 95% dos lojistas pretendem aderir à data. Esse índice representa um aumento de 13,2% em relação ao ano anterior, quando 84,2% dos empresários planejavam participar da temporada de promoções.
Tradicionalmente realizada na última sexta de novembro, a Black Friday, que neste ano acontece no dia 29 de novembro, tem se firmado como o pontapé inicial para as compras de final de ano. No DF, a maioria dos lojistas participa da data há, aproximadamente, nove anos. No recente estudo, mais da metade dos entrevistados (61,5%) indicou que o período tem alta importância para os negócios, índice mais alto do que os registrados em 2023 (54,2%) e em 2022 (44%).
“Nossas pesquisas vêm mostrando crescimento no grau de importância que os lojistas dão para a Black Friday. De fato, é uma data que se consolidou bem no Brasil devido seu aspecto prático e também pela adaptação com a dinâmica do comércio, pois ajuda a queimar mercadoria e renovar os estoques para o Natal. Em 2023, 96% dos entrevistados confirmaram que o período de vendas promocionais foi importante para renovar os estoques”, analisou o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire.
Neste ano, a expectativa é de um faturamento médio mensal de R$ 34,7 mil por empresa, representando um crescimento em relação ao desempenho de 2023, que foi de R$ 28,6 mil. O uso de estratégias de vendas deve ser mais expressivo, com 92,4% dos lojistas planejando adotar ações para impulsionar o comércio. Entre as estratégias mais citadas estão as promoções (32,4%), a divulgação em redes sociais (24,7%) e a diversidade de produtos (17,2%).
A projeção é que o comércio físico lidere as vendas, com 98% dos lojistas prevendo o maior volume de compras nesse canal. Em relação às formas de pagamento, espera-se que 68,5% dos consumidores optem pelo crédito, seguidos pelo débito (17,2%), transferência ou Pix (11,7%) e, em menor escala, pagamento em dinheiro (2,6%).
Metodologia
Os dados da pesquisa foram coletados entre os dias 18 de outubro a 5 de novembro de 2024. A abordagem aos lojistas, direcionada aos proprietários e gerentes, se deu de forma presencial, compreendendo uma amostra de 343 empresas de 16 segmentos do Setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF.