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12 abr 2025 12:37

Brazlândia completa 89 anos com UPA e R$ 82 milhões em investimentos

Em três anos e meio, cidade que abastece o DF com frutas e hortaliças ganhou 51 obras e recebe maior atenção do poder público da sua história

Por Hédio Ferreira Júnior

Ela é responsável pela produção de 98% da goiaba consumida no Distrito Federal, mas é a sua festa do morango que atrai turistas e dá a fama de capital brasileira da fruta. Região administrativa (RA) que abriga o segundo maior santuário do Brasil – o Menino Jesus, onde está o papamóvel que transportou João Paulo II no Rio de Janeiro, em 1997 –, Brazlândia chega neste domingo (5) aos 89 anos com um pacote de obras e investimentos milionários entre 2019 e 2022.

Junho será de extensa programação de aniversário, com eventos gratuitos para divertir quem mora ou visita a cidade | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

Em 42 meses de gestão, o Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu 51 intervenções estruturantes na cidade, somando R$ 82 milhões em obras como pavimentação de vias públicas e da rodovia DF-001; ampliação da galeria de águas pluviais; troca de iluminação de lâmpadas convencionais por LED; construção de uma escola técnica e a chegada da primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brazlândia.

Além da nova UPA e de um hospital público, Brazlândia tem sete Unidades Básicas de Saúde (UBSs), 32 escolas geridas pelo GDF – todas reformadas em 2020 e 2021 –, e um restaurante comunitário com refeições a R$ 1

“O grande anseio da população era a expansão do atendimento na saúde. A construção da UPA foi um investimento acertado pelo governador Ibaneis Rocha, pois desafoga a demanda do Hospital Regional de Brazlândia, que fica focado no tratamento de pacientes em estado mais grave”, afirma o administrador regional, Marcelo Gonçalves.

Além da nova UPA e de um hospital público, Brazlândia tem sete Unidades Básicas de Saúde (UBSs), 32 escolas geridas pelo GDF – todas reformadas em 2020 e 2021 –, e um restaurante comunitário com refeições a R$ 1. Outra novidade da região foi a construção da Praça da Bíblia. A população atual é de aproximadamente 70 mil moradores, segundo a Pesquisa Distrital por Amostragem de Domicílio (Pdad) 2021, da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).

Leonardo Lopes mora há 18 anos em Brazlândia e é taxativo: “Não quero e não recomendo ninguém a se mudar daqui”

Feliz em morar

Com apenas 7% do seu território urbano, Brazlândia é a terceira região administrativa do DF e causa estranheza por ser mais velha que a própria capital do país, de 62 anos. Era parte de Luziânia, quando em 1932 passou de povoado a distrito de Santa Luzia – antigo nome do município goiano.

Os investimentos públicos têm atraído a chegada de grandes empresas, com geração de empregos e expansão das opções de comércio para a população – sem que isso descaracterize o ar interiorano de Brazlândia, com áreas públicas de lazer e esporte. É de lá que saem 80% dos legumes e verduras que chegam às mesas dos brasilienses todos os dias.

O professor de educação física do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 3, Leonardo Lopes, 30 anos, procurou a UPA com sintomas de covid-19. Para ele, o novo canal de atendimento médico foi eficaz, com profissionais competentes e atendimento cuidadoso.

Mineiro de nascimento, e já tendo passado por Taguatinga na infância, Leonardo se diz feliz e realizado na cidade em que vive há 18 anos e é taxativo se o assunto é se mudar de lá. “Não quero e não recomendo ninguém a se mudar daqui”, diz, sorrindo.

O segundo maior santuário do Brasil – onde está o papamóvel que transportou João Paulo II no Rio de Janeiro, em 1997

Quem também não troca Brazlândia por nada é o servidor público Roberto Carlos Teixeira, 56 anos. Na manhã de quinta-feira (2), ele soltava pipa com o filho Renzo, 8 anos, às margens do Lago Veredinhas – por onde passa 70% da água que chega à represa do Descoberto e abastece Brasília. A área pública de lazer tem pedalinhos e ganhou ao redor acessibilidade e quadras reformadas para a prática esportiva.

Morador desde 2014, ele garante que se sente acolhido e seguro para viver com a família. “As pessoas se conhecem, o comércio é bom, meu filho recebe educação pública de qualidade e há uma variedade de opções de lazer na natureza”, enumera, referindo-se às 102 cachoeiras catalogadas na região.

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