O Banco de Brasília (BRB) anunciou lucro líquido de R$ 122 milhões no segundo trimestre de 2022, 13,3% a mais do que o registrado no primeiro trimestre do ano.
Em relação ao mesmo período de 2021, o aumento foi de 3,6%. Segundo o BRB, houve retorno atualizado de 23,2% sobre o patrimônio líquido médio do banco.
Com o mais recente resultado, o lucro acumulado ajustado do BRB no primeiro semestre de 2022 chegou a R$ 229 milhões.
O banco informou que o resultado do segundo trimestre foi possível a partir do crescimento em todas as linhas de negócio, com destaque para crédito consignado, com saldo de R$ 11,9 bilhões. O valor representa aumento de 31% na carteira, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Já o crédito à pessoa jurídica chegou a um saldo de R$ 2,5 bilhões, crescimento de 50,5% em um ano. As operações de financiamento rural chegaram a R$ 613 milhões — 35,6% a mais do que no mesmo período de 2021.
O BRB também registrou alta de 133% na base de clientes. No primeiro semestre de 2022, o BRB fechou o período com 4,7 milhões de clientes e presença em mais de 5 mil municípios brasileiros, 39 países e todos os continentes. Boa parte dos clientes chegou ao banco a partir do Nação BRB Fla, parceria do BRB com o Flamengo.
O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, disse que “os resultados do segundo trimestre do BRB demonstram o esforço da instituição em dar continuidade ao crescimento da carteira de crédito, controlar a inadimplência e manter em bons patamares o retorno aos acionistas”.
“Ao mesmo tempo, obtivemos avanços importantes em uma agenda de transformação digital, melhoria de processos e reestruturação organizacional que têm dado sustentação à estratégia de expansão das atividades do banco para além do Distrito Federal. O desempenho dos últimos três anos permitiu ainda ao BRB buscar novos parceiros para complementar as linhas de negócios, diversificar as fontes de resultado e ampliar a base de clientes, como o caso recém-divulgado de possível parceria com o Banese (Banco do Estado de Sergipe)”, afirmou Costa.
A inadimplência no BRB encerrou o segundo trimestre em 2,16%, redução de 1,2% em comparação com o primeiro trimestre do ano. O BRB recuperou R$ 92 milhões em crédito nos últimos 12 meses, aumento de 91,7%.