O presidente eleito da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Joe Valle (PDT) deu sua primeira entrevista coletiva aos integrantes da Associação Brasiliense de Blogueiros de Política (ABBP). Durante quase duas horas, foi questionado por 32 blogueiros sobre seus projetos à frente da Câmara Legislativa. Falou da falta de gestão do Governo e garante que o Legislativo não será um puxadinho do Palácio Buriti e o Governo não será um puxadinho da Câmara.
O parlamentar prometeu, trazer as pessoas para perto da Câmara Distrital e levar os deputados para perto da população. “Esse talvez seja o desafio. Há uma desconexão conceitual. O que é levar o deputado para perto do povo? É ele vivenciar as demandas do dia a dia da população tal qual ele colocou na campanha.
Para Joe Valle, não existe Câmara forte com deputado fraco, com mandato fraco. “O meu papel é fortalecer os mandatos. Como fortalece o mandato? Enchendo de cargos na cidade? Não, isso enfraquece os mandatos. É fazer o mandato presente na população”.
O novo presidente da Câmara, elogiou o bloco que o ajudou a conquistar a presidência do legislativo. ” Foi muito bom. O bloco foi extremamente importante para mim. Pessoas de fé, bastante coragem. Mas não é coragem de enfrentar o governador porque eles todos são da base. É coragem de dizer nós vamos ter uma posição. Não é ser uma oposição raivosa, nem ser irresponsável. É uma posição e isso é muito bom para o governo”.
Joe Valle foi claro em enfatizar que “haverá uma radicalização da transparência”. Repetiu várias vezes isso durante a entrevista.
Engenheiro florestal, Valle disse que “está na hora do governador plantar. A semente pode germinar num dia ou em 60 dias, mas ela germina e vai crescer. Então não podemos mais pensar nessa solução mandatária. A gente tem que pensar em planos de longo prazo para os curtos prazos da política”.
Ressignificação da Câmara Legislativa
Engenheiro florestal e deputado distrital de segundo mandato, Joe Valle vai perseguir a “ressignificação da Câmara. A política a gente constrói com gestos”, assinala.
“Nós temos hoje um modelo diferente de comunicação, descentralizado e bom, que são vocês. Acho que essa é a nova comunicação. Se existe uma nova política, tem uma nova comunicação, que tem problemas como todas tem, mas que tem muita solução”.
Representação do Legislativo
Referindo-se às críticas à Câmara Distrital, afirmou que se existe um custo, a relação é muito positiva. Relatou a importância do planejamento estratégico. Afirmou que “esse trabalho começou em dezembro de 2010, na primeira reunião onde nós tivemos aqui a apresentação da Assembleia de Minas Gerais que nós tomamos como modelo”.
Segundo o parlamentar pedetista, depois no meio deste processo, descredenciam a instituição como espaço da democracia junto à população. Esse é um grande problema que nós vivemos hoje. E nós precisamos decidir se é importante ter uma representação aqui ou não. Nós chegamos a esse ponto de as pessoas questionarem. Questionando a nível de Brasil a democracia porque a forma de ver ou a forma de mostrar leva realmente a uma generalização”.
Ninguém nomeado, todos eleitos
“Toda vez que eu trato de forma igual os desiguais eu cometo injustiças também. A gente quer nesse processo de ressignificação, fazer com que os deputados atendam suas bases. Porque aqui ninguém foi nomeado, todos foram eleitos, todos os deputados aqui representam parcelas da população brasileira e brasiliense”.
Para o deputado, no comando da Câmara Legislativa, “as pautas negativas vão ser tratadas dentro da forma que a Câmara tem que tratar. Temos uma Mesa Diretora, uma Corregedoria, um Conselho de Ética, uma Comissão de Constituição e Justiça e o plenário. Isso é uma parte do jogo que a gente quer que seja a menor parte do jogo. A outra parte do jogo é representar bem o cidadão, é fiscalizar o executivo que é função precípua da nova casa. Mas fiscalizar de forma responsável. Fiscalizar para construir. Não fiscalizar para destruir. Nós criamos uma comissão que é a comissão de governança e fiscalização, controle social e transparência que ela está sendo traduzida agora.
Fortalecimento das Comissões
Com isso, onde é o chão de fábrica desta casa, pergunta Joe Valle? No plenário? Responde: Não, são as comissões. “Nós vamos realmente fortalecer as comissões”.
“Quero convidar vocês para participar desse projeto de comunicação nosso. Nós precisamos mostrar essa Câmara que Brasília não conhece. Quero convidar vocês para participar dessa nova fórmula, desse novo momento que a gente quer reinaugurar”, convidou o parlamentar.
Trazer as pessoas para perto e levar os deputados para perto da população. Esse talvez seja o desafio. No que considera desconexão, deu um exemplo “ da desconexão do governo com a população hoje. Na campanha, tinha um programa. Cadê o programa? No Governo passado, falei isso para o governador. Não, pode fase isso porque o senhor vai matar a esperança das pessoas que é não atender o orçamento participativo, não adiantou”.
Orçamento Participativo
“Tem uma liderança rural, uma pessoa altruísta, existem essas pessoas vocacionadas”, contou Joe Valle. ” Essa pessoa foi a mais de 60 pessoas de orçamento participativo, na esperança de que algo fosse feito. Durante dois anos, nada foi feito. O que significa isso? Não se faz uma coisa dessas. Mata a esperança do cara e ele não quer mais participar da reunião. E ele é um cara que vive bem, um cara rico, na área rural mas questionou: para que que eu vou na reunião? Então, acho que devemos partir para um governo de pequenas obras. O governo de grandes obras, já passaram, era para outras coisas e nós não demos conta. As pessoas querem resolver os problemas lá no lugar delas. Levar o deputado para perto do povo para ele vivenciar o dia a dia da a população”.
Num outro assunto que o deputado e engenheiro florestal conhece bem, água é um dos grandes problemas que pede solução. “Na parte da agricultura, a água é um problema sério e grave e nós precisamos resolver. A crise hídrica nos assola de uma forma muito danosa. Muitas pessoas pararam de produzir, diminuiu a produção, mas quero dizer a vocês que ainda é um lugar de pujança. Ainda é um lugar de leite e mel. Na área rural de Brasília ainda é um lugar que tem produção, que tem produtividade, que tem feitas que tem a agricultura orgânica avançando muito pela contagem do próprio cidadão, do próprio cliente. A parte da agricultura tem avançado e tem alguns indicadores que nos mostram isso”.
A Câmara que temos e a que queremos
“Quero dizer a vocês que estamos fazendo um retrato da Câmara hoje, um diagnóstico, do estado da arte dessa casa para poder avaliar dentro das perspectivas de vários ângulos a Câmara que temos e a Câmara que queremos. Qual a Câmara quem queremos, nós os deputados, os cidadãos que deve ser una. Eu não posse ter uma Câmara dos Deputados, uma Câmara dos Cidadãos, uma Câmara da imprensa. A lógica é buscar a unidade nessa grande diversidade. É difícil par caramba, não sei se vou conseguir, todos nós somos falíveis. Mas eu vou tentar, vou me entregar a isso”, acentuou Joe Valle.
Emendas Parlamentares
Sobre a distribuição das emendas parlamentares, Joe Valle, explicou que “na realidade, as emendas parlamentares são de cada parlamentar. Tem um teto de um valor e nunca é empenhada inteira e eu acho isso super. errado. Tem R$ 18 milhões de emendas mas executa mesmo R$ 4 milhões. Então porque anão botar R$ 4 milhões e as pessoas fazerem seu planejamento. Essa imposição das emendas impositivas educação, saúde e infraestrutura a gente tem que trabalhar neste formato. O caminho é o diálogo”.
Valle avalia que durante a campanha o candidato a governador faz um monte de alianças, mas as alianças não são programáticas, são de poder. Quando ele ganha vem as cobranças: ‘minha parte é essa, minha pare é aquela. ” Para que você assume uma secretaria, pelo, cargo? Se for isso, não tem perigo de dar certo. Isso é uma das coisas importantes para fazer um governo acontecerem tenho falado com os deputados e nós vamos trabalhar nessa situação.
Relação Joe Valle/Rollemberg
A relação Joe Valle, Rodrigo Rollemberg, o presidente eleito da Câmara Legislativa foi diplomata: “nesse momento a gente tem que saber perder e saber ganhar. Saber ganhar, no meu entendimento, quando você vai representar uma instituição como essa que é tão importante para Brasília, é tirar todo lado pessoal da história. É institucionalizar a vitória. Estou fazendo isso de verdade, meu coração está completamente tranquilo em relação a isso porque a gente tem projeto. Não era uma coisa que eu queria de qualquer maneira. Nunca quis isso tanto que nosso bloco sábado passado se reuniu e eu disse: gente quero agradecer porque quanto o PT migrou para lá, pegou três votos eu não posso pedir isso a vocês. Só não quero que me deixem sozinho como candidato porque eu não tenho um projeto de poder. Tenho um projeto de trabalho. Naquele momento, todos bateram na mesa e afirmara: a gente vai com você até o fim. E foi muito bom. O bloco foi extremamente importante para mim. Pessoas de fé, bastante coragem. Mas não é coragem de enfrentar o governador porque eles todos são da base. É coragem de dizer nós vamos ter uma posição. Não é ser uma oposição raivosa. Nem ser irresponsável. É uma posição e isso é muito bom para o governo.
Câmara Independente
O governo vai ver ao longo do tempo que “uma Câmara Legislativa independente é muito boa para a democracia. O que eu coloquei claramente para o governador é que não vai entrar projeto de manhã para votar de tarde. Esquece, a Câmara tem um rito próprio que vai ser seguido, vai passar pelas comissões e discussão com a População. Isso é bom, ” conceituou Valle.
Encontro com o Governador
Nesta terça-feira (20), à mesa da Câmara ia ter uma reunião com o governador para programar as ações para o ano que tema gente vai ter planejamento para que as comissões se prepararem as coisas possam acontecer com transparência.Com toda a transparência os projetos vão ser analisados e votados.
Se a Câmara não seguir o rito ela perde credibilidade e passa ser um puxadinho mesmo. Uma coisa que eu conversei com o governador antes é que não vai ter isso de chegar de manhã para votar de tarde. Acho que ele ficou chateado comigo.
Transparência e Sustentabilidade
Um tripé muito importante que a gente vai focar e vai tentar colocar isso para os deputados: o primeiro é radicalização na transparência e para isso preciso muito da ajuda e vocês. Olha Joe isso é uma caixa preta, tem que ser assim, tem que ser assado, e a gente vai ouvir porque são vocês que estão fazendo essa comunicação para a cidade. Comunicando. Vocês são esse elo importante dessa nova comunicação conceituando esse processo que eu coloquei aqui no começo. A segunda é a sustentabilidade. É um tema, Brasília sustentável é o meu mandato. E nós vamos trabalhar para isso. Eco Câmara, aqui dentro nós vamos dar o exemplo, reciclagem, colheita da água da chuva. A Câmara vai se transformar vocês vão ver ao longo do tempo e dentro da sustentabilidade uma coisa que grita agora para a gente é a água. Tenho mais de 10 projetos de lei desde 2012 para não chegar onde chegou e aí o governo insistiu e não estou falando desse governo, os governos, pela falta de gestão trabalha só na urgência, só na reatividade, só apaga fogueira.
Sem planejamento não dá certo
Na avaliação de Joe Valle, o governo não tem planejamento. “Não tem planejamento nem de curto, nem de longo prazo. Não tem perigo de dar certo. Não vai dar certo. E não é culpa do governador, desse governador é porque o modelo da democracia que a gente vive onde precisa de alianças malucas para ganhar a eleição por poder e não programáticas não permite depois do governador ganha a eleição ter um norte claro para todo mundo”.
Não está na hora do governador plantar?
“Eu vivo disso. (Ele é engenheiro florestal e dono de uma empresa do setor). As vezes a semente germina com um dia, as vezes com 60, mas o importante é que elas germinam e ela vai crescer. Então não podemos pensar nessa soluço mandatário mais. Solução mandatário são quatro anos, no nosso caso são dois. A gente tem que pensar em planos de longos prazos par aos curtos prazos da política.”.
Estados Falidos
Para o parlamentar do PDT, “o modelo que a gente vive que prega a competição entre os estados faliu. Ou tem estados bom por aí? Não tem nada? Comentando sobre o DF, lembrou que paga em dia”. Mas se recebo recursos do Governo Federal, se não paga em dia é enforcar né. Porque receber a mais 12 milhões e ainda atrasar salário (risos). Mas este é o estado que está pagando em dia, está austero. Mas eu quero dizer uma coisa para vocês, o pessoal está pregando uma coisa e a mídia tem colocado muito isso e a população está ligada nisso, interferindo no processo seletivo de que austeridade é igual a prosperidade. Não é. Austeridade na medida errada é tão ruim quanto a falta de controle. O que o gestor precisa fazer e ele faz gestão é para a felicidade das pessoas quando é gestão de Estado, quanto faz gestão da empresa é para o lucro. Por isso eu não posso confundir. Tem que ser um empresário puro. O empresário quer lucro e está certo, ele precisa querer mesmo. Nós vivemos num país capitalista. Quando ela vai fazer uma gestão pública, o que é o lucro? É a felicidade das pessoas. Temos que medir agora quais os indicadores de transparência para poder medir depois, senão fica uma coisa frouxa no ar.
Polícia Militar e Bombeiros
Foi relatado ao novo presidente da Câmara Legislativa que a Policia Militar e o Corpo de Bombeiros tem um relacionamento muito difícil com o Governo do Distrito federal. A polícia e o corpo de bombeiros estão sucateados, com falta de equipamentos individuais, sem plano de saúde, estão com um hospital de primeiro mundo. Tem hoje um dos maiores estabelecimentos do país, mas não está tendo o devido reconhecimento do governo. As promoções, que seriam dia 21, amanhã, portanto até agora o governo não se pronunciou. Este ano 1200 policia estão deixando a corporação e o corpo de bombeiros 500 militares. A perspectiva é que para 2024 Brasília tenha 4 mil policiais para uma população de 4 milhões de habitantes.
Com a palavra o 3º Secretário
O presidente da Câmara passou a palavra ao 3° secretário da Mesa, Raimundo Ribeiro que chegou à coletiva para responder sobre os questionamentos sobre segurança pública.
Ele disse: “com relação à segurança, sempre aconteceu uma atuação muito firme do governo federal até porque é quem financia, quem paga a conta. E que originou, inclusive, a criação do fundo constitucional. De 2002 para cá, Brasília começou a ter uma outra situação. Os recursos foram gastos de outra forma, aumento o custo e nem todas as despesas cabiam dentro do fundo e isso foi gerando a utilização de receitas próprias do GDF para esse tipo de situação. E culminou agora com a atual situação, é caótica e chegou a tal ponto que está se pedindo a federalização do sistema de segurança pública do DF, ao contrário do que está proposto, o que num primeiro momento poderá resolver e depois será um desastre na maioria das cidades”.
Relação de Confiança
Raimundo Ribeiro esclareceu que “o que é o presidente Joe Valle pretende é institucionalizar uma relação de confiança, harmônica e respeitosa entre os dois poderes. O Distrito Federal tem uma situação anômala ao contrário de as outras umas idades da federação. DF só tem dois poderes porque na verdade, o poder judiciário não é nosso, é da União. Esses dois poderes têm que viver harmonicamente, não tem como, não se trata de uma escolha pessoal. Se trata de um imperativo profissional quando se fala de independência são obrigações que o presidente tem. No encontro que teremos com o governador os assuntos serão tratados e aqui nós não vamos defender interesse corporativos por mais legítimos que sejam. Vamos defender o interesse do DF de cerca de 4 milhões de pessoas que vivem n o Distrito federal”.
Resgate do Legislativo
Raimundo Ribeiro, enfatizou que “Joe Valle não foi eleito porque um deputado mudou o voto. Foi eleito porque foi construído um resgate do poder legislativo que é fundamental para que as instituições possam funcionar. Então quando eleito desta forma verbaliza o sentimento desta casa que é, na verdade, o poder mais legítimo porque aqui estão representados os interesses de todos os segmentos da sociedade. Uns podem representar a área jurídica da nossa cidade, outras representam os interesses da Polícia Civil, aqui nós temos s representações de todas as categorias e segmentos”.
TV Distrital no Ar
O novo presidente anunciou o resgate da TV Distrital que mostrará o que está sendo realizado dentro e fora da Câmara com “transparência, transmissão das comissões e mais do que isso, mostrar à população o que é feito na Câmara e para que a população saiba o que é orçamento. A TV ficará no ar, diariamente,24 horas”.
Transição de Processos e OS
No entender de Valle, “ninguém vai resolver nossa vida. Nós estamos numa transição clara de tecnologia de processo. Não é uma pessoa que vai resolver. Nosso modelo de gestão atual não funciona pode botar qualquer um secretário. Você tem que fazer mudanças estruturais, mas a OS não é a salvação da lavoura. Não se pode nessas alturas do processo, tomar decisões radicais e não aprofundadas. Essa discussão vai acontecer na Câmara e nós vamos chegar no melhor. Tem outras coisas que nãos sejam as OS que podem melhorar o modelo de gestão. Estou fazendo um trabalho de gestão e a gente identificou tantas coisas que podem ser mudadas antes de trazer as OS e que não estão sendo feitas agora. Eu não posso planejar do topo para a base. O planejamento tem que começar da base par ao topo e começa a se realizar em dois anos. No DF, em dois anos já mudou o secretário três vezes. Não tem jeito. Ou o governador blinda a saúde completamente da política, acordado com a Câmara Legislativa para buscar uma saúde boa ao longo dos próximos 10 anos. Ano que vem, esquece. OS, esquece”.
Regra e critérios para todos
Para publicidade e divulgação da Câmara Legislativa, segue do Joe Valle, “o importante é ter uma regra clara para todos. Na comunicação vamos trabalhar com critérios claros entendendo que nesse momento tendo planejamento estratégico, plano de ação. Quanto as distribuições de valores terão critérios que serão discutidos republicanamente, com vocês”.
O novo presidente da Câmara anunciou que quer reuniões com a ABPB, com frequência, para debater abertamente o trabalho de todos. Para que tenha uma institucionalização clara do trabalho de vocês claramente seja e reconhecida pela casa levando em consideração a individualidade de cada um de vocês. Quero dizer a vocês que nós vamos ter muitas campanhas não campanhas da casa do povo. Mas campanhas de utilidade pública para ajudar o DF. Hoje, por exemplo, nós temos uma campanha da explosão de violência contra a mulher. Isso vai entrar numa campanha da Câmara Legislativa do DF. Mas ela compõe um modelo de uma política pública que melhora a vida das pessoas. Um determinado valor é pouco ou é muito: depende da referência, da entrega a determinado cidadão. Se você faz uma boa campanha e diminui a violência contra a mulher, as vezes é muito, mas as vezes é pouco. Isso é modelo de gestão. Se você não faz nenhum modelo de gestão, R$ 10 na publicidade é muito porque você não consegue medir. Nós vamos criar indicadores.”
Cobertura do Legislativo
Outro ponto abordado pelos blogueiros que cobrem a Câmara Legislativa foram as dificuldades de trabalho no legislativo distrital pela falta de infraestrutura. Não tem internet eficiente e nem local para que os profissionais possam desenvolver seu trabalho, inclusive para cobrir as sessões da Câmara no plenário.
O presidente Joe Valle pediu que a ABBP faça uma relação das dificuldades enfrentadas e encaminhe à mesa para que se busque uma solução. “O meu piso é a legalidade. Da legalidade para cima podemos fazer tudo,” acentuou.
Perguntado se é candidato ao Governo de Brasília ou ao Senado, disse que agora só vai cuidar da presidência da Câmara Legislativa.
Edgar Lisboa/ Agência Digital News/ Blog Edgar Lisboa/TV Radar