Campanha contra assédio no transporte público

Peças começam a ser veiculadas nesta quarta (1º) nas redes sociais, nas televisões ônibus e nos painéis eletrônicos da Rodoviária do Plano Piloto



Uma campanha contra o assédio e a importunação sexual no transporte público começa a ser veiculada nesta quarta-feira (1º). A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) produziu peças que estão sendo divulgadas nas redes sociais da pasta, nos televisores dos ônibus e nos painéis eletrônicos da Rodoviária do Plano Piloto para inibir e conscientizar quanto a atos que atentem contra a dignidade sexual.

“Com o slogan “Embarque com o respeito”, as peças alertam as vítimas de assédio sexual para chamar a atenção de motoristas e cobradores e acionar o atendimento especializado”, explica o secretário da Semob, Valter Casimiro. A orientação da campanha é também para as vítimas procurarem ajuda pelos números 180 (Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência) e 190 (Polícia Militar).

Essa campanha se junta a ações de prevenção ao abuso e à importunação sexual – que passou a ser crime em 2018, com pena que vai de 1 a 5 anos de reclusão, conforme a Lei Federal nº 13.718.

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No transporte público coletivo, as mulheres contam com vagão exclusivo no metrô e linhas exclusivas no BRT Sul, que liga Gama e Santa Maria ao Plano Piloto.

No BRT, são 26 viagens nos horários de pico, sendo 12 na linha 2201 (Gama-Rodoviária do Plano Piloto) e outras 14 na 2301 (Santa Maria-Rodoviária do Plano Piloto).

Pela manhã, a operação acontece saindo dos terminais do Gama e de Santa Maria para a Rodoviária do Plano Piloto. À tarde, esses ônibus vão em sentido inverso: da rodoviária para os terminais das duas regiões.

Campanha internacional

A ação da Semob vai ao encontro da campanha internacional 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que se iniciou no dia 25 de novembro. A comemoração, que completa 30 anos em 2021, foi criada por ativistas do Instituto de Liderança Global das Mulheres em 1991.

Realizada anualmente em cerca de 150 países, com mobilização da sociedade civil e do poder público, a campanha tem como objetivo conscientizar a população a respeito dos diferentes tipos de agressão cometidos contra meninas e mulheres.



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FONTEAgência Brasília
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