Caps do Setor Comercial Sul atende cerca de 2 mil pacientes



Unidade acolhe pessoas em dependência química que frequentam a região

Por  Ailane Silva

Aproximadamente 2 mil pessoas em situação de dependência química são atendidas pelo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas Candango, localizado no Setor Comercial Sul. Com proposta de acolhimento e redução de danos, a unidade que funciona 24 horas foi instalada estrategicamente no local para atender quem precisa de assistência e já circulava na região, Rodoviária do Plano Piloto e arredores.

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“Fazemos a diferença na vida dessas pessoas que, muitas vezes, não têm a quem recorrer. Sabemos que muitos deles têm vínculo fragilizado com a família e não têm moradia. Ter assistência e serviços de saúde é direito constitucional de todo cidadão”, disse a gerente do Caps, Maria Garrido. Segundo ela, chega a 23% o índice de pacientes em situação de rua.

Destinado para pessoas a partir de 16 anos de idade que estão em dependência química, a unidade possui 12 leitos para acolhimento integral. Nesse serviço, o paciente pode ficar internado para desintoxicação leve por 10 dias consecutivos ou durante 14 dias, distribuídos em um período de 30 dias.

Erilton Araújo Godoi, 23 anos, é um dos pacientes que precisou do acolhimento integral. “Hoje sou ex-dependente químico. Venho todos os dias para continuar o acompanhamento. Eu não sei como estaria minha vida sem o Caps. Vejo aqui uma oportunidade para mudança de vida”, disse o jovem, que trabalha vendendo revistas.

Atendimento

O paciente conta que é assistido por uma equipe multidisciplinar. No grupo, há psicólogos, assistentes sociais, psiquiatras, médicos clínicos enfermeiros, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, técnicos de enfermagem, além de motoristas, vigilantes e técnicos administrativos.

A unidade também oferece acolhimento das 7h às 22h, período em que há profissionais disponíveis para demandas espontâneas. Quem é acompanhado também pode participar de atividades culturais como coral, oficinas e visita a museus, por exemplo.

“Os profissionais do Caps são a minha família. Sei que posso chegar aqui em qualquer momento, porque as portas sempre estarão abertas. Com esse tratamento, consegui mudar muito minha vida”, contou o paciente Fábio José Fachetti, 64 anos, que é acompanhado pela equipe desde que a unidade foi criada, em 2012, e funcionava próximo à Rodoviária do Plano Piloto.

Fonte: Agência Saúde DF



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