Sem identificação servidores reclamam que são impedidos de fazer horas extras
Por Kleber Karpov
Desde que se assumiram a tão sonhada vaga na Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES), cerca de 500 servidores ainda não receberam o identificação funcional. Com isso, alguns trabalhadores, procuraram Política Distrital, para se queixar que estão impedidos de, por exemplo, fazer horas extras.
Um servidor que não quer ser identificado reclama que desde fevereiro, não pode bater ponto pois a SES-DF não forneceu crachá, o que o deixa impedido, inclusive, de fazer horas extras.
Na madrugada desta terça-feira (21/jun), outra servidora afirmou, em um grupo do aplicativo Whatsapp, ter recebido um comunicado da chefia, sobre o mesmo tema.
“o servidor que não possuir crachá para registro eletrônico do ponto não poderá mais realizar hora extra, mediante esse fato na segunda-feira estarei entrando em contato com os que não possuem crachá e os encaminharei para SES, pois eles irão providenciar um crachá provisório.”
Política Distrital questionou a SES-DF há cerca de uma semana sobre o problema. Por meio da Assessoria de Comunicação (Ascom), a Secretaria informou que o processo de licitação para confecção de crachás está em andamento.
“A secretaria esclarece que a falta do crachá não inviabiliza o servidor de realizar horas extras. Elas podem ser acordadas pela chefia imediata que pode autoriza-las manualmente por meio da matricula.”.
A SES informou que ainda que cerca de 500 servidores, da última nomeação, estão sem o crachá, e que 800 provisórios devem ser entregues, embora não tenha dito, quando.
A Secretaria ressaltou no entanto, que o documento é de acesso ao local de trabalho, mas, “não prejudica nenhum tipo de benefício do servidor.”.