Por: Kadu Marques
Geomar Leite, mais conhecido como Pará presidente da (Uniesbe) União das Escolas de Samba e Blocos de Enredo do Distrito Federal, travará uma batalha incansável para realizar o evento em meio á crise financeira do GDF, podendo chegar aos tribunais de justiça para assegurar o comprimento da Lei nº 4.738, de 29 de dezembro de 2011, que tem por finalidade garantir a responsabilidade do GDF em pagar as infraestruturas, os serviços públicos de apoio e as divulgações necessárias para a realização do carnaval do Distrito Federal.
Diz o presidente: “Este pode ser o primeiro ano em que as escolas de samba do Distrito Federal apresentarão um desfile de forma precária e enxuta, já apresentei varias propostas ao secretário de cultura que até o momento nada resolveu, pedindo um prazo de 48hs para dar um posicionamento sobre a realização ou não do evento, ressaltou ainda a sua indignação por saber que o secretário e o governador Rollemberg desconhecia a lei que protege a cultura carnavalesca, tendo ele que explicar a referida lei.
Segue dizendo: Esta crise financeira é uma herança do passado, e não podemos ser culpados e nem penalizados, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) quando foi eleito prometeu respeitar as leis e defender as prioridades colocando a cultura como uma prioridade em seu governo, estamos buscando recursos próprios para continuar os trabalhos, assim fez o nosso diretor financeiro Dilson Marinho que já gastou mais de 150 mil reais para garantir alimentação e passagens de trabalhadores que estão sem receber a mais de 6 meses. No Distrito Federal são 21 escolas de samba que já se manifestaram insatisfação com o cancelamento da verba, as escolas de samba acumulam hoje dividas de aproximadamente R$ 1,490 milhão em material e R$ 2 milhões com trabalhadores.
Quero dizer a toda população de Brasília amantes do samba e do carnaval, que as escolas de samba ainda não jogaram a toalha vamos tentar até esgotar as ultimas oportunidades.
Fonte: Política Atual