Por Kleber Karpov
A governadora em exercício do DF, Celina Leão (Progressista), assinou, na tarde de quarta-feira (25/Jan), decreto que estabelece o retorno dos servidores da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), cedidos ao Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF). De acordo com a Leoa, tal medida atende determinação do Tribunal de Contas do DF (TCDF).
De acordo com o decreto, a ser publicado no Diário Oficial do DF (DODF), desta quinta-feira (26/Jan), todos os servidores lotados nos hospitais de Base do DF (HBDF), Regional de Santa Maria (HRSM), das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), sob gestão do IGESDF devem se colocar a disposição da SES-DF, nos próximos 120 dias. Salvo casos de médicos especialistas, lotados no HBDF e no HRSM.
O decreto estabelece ainda que tal retorno, depende de anuência por parte da SES-DF e, caso o servidor deixe de retornar, dentro do prazo estipulado, fica passível de sofrer sanções. Dentre essas, a suspensão da remuneração e, assinatura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), para apuração de abandono do cargo.
Confira o texto do decreto
Melhorias
De acordo com Celina Leão, a medida deve permitir a contratação de mais profissionais de saúde, por parte do IGESDF, e com isso, ampliar a capacidade de atendimento na saúde pública do DF.
“Vamos continuar investindo em novos equipamentos, mas vamos dar especial atenção à gestão de pessoal. Com o fim da pandemia poderemos fazer remanejamentos importantes para suprir todas as áreas. Temos ótimos servidores e contamos com eles para fazer essas mudanças tão necessárias, algumas delas inclusive determinadas pelo Tribunal de Contas do DF.”, afirmou Celina Leão.
A expectativa é que o instituto contrate médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e demais profissionais de saúde para atender as demandas dos hospitais e UPAS, sem aumentar os custos.
No susto
Pegos de surpresa, a receptividade dos servidores da SES-DF, cedidos ao IGESDF, só deve ser percebida, nesta quinta. No entanto, para quem acompanha a dinâmica desses profissionais de saúde, era patente a apreensão de tal mudança. A ponto de terem respirado aliviados, quando ocorreu a suspensão do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), pois permitiria que pudessem tentar negociar de alguma forma a revisão do retorno à SES-DF.
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