Celina Leão preside a Frente Parlamentar da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento-DF



CLDF é a quinta Casa Legislativa da Federação a instituir Frente em defesa da construção civil

O desenvolvimento do Distrito Federal recebe mais um suporte com o lançamento da Frente Parlamentar da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento do DF, nesta quinta-feira (29), no plenário da Câmara Legislativa do DF (CLDF). A CLDF é a quinta Casa Legislativa da Federação a instituir uma frente em defesa da construção civil.

A deputada Celina Leão (PPS), presidente da frente, e Procuradora Especial da Mulher na Casa, enfatizou a importância dessa Frente Parlamentar para a economia do DF. “A construção civil é para Brasília o que a indústria é para São Paulo”, comparou a parlamentar, sublinhando que sua criação é uma antiga reivindicação dos profissionais do sistema que envolve o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e o Conselho Regional de Engenharia do DF (CREA-DF).

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Outro ponto destacado pela presidente da Frente foi sobre a missão dos parlamentares e o setor da construção civil, em torno de temas ligados à engenharia, à infraestrutura e ao desenvolvimento urbano. “Além disso, vamos atuar na propositura e no acompanhamento da tramitação de projetos, no estreitamento das relações entre as categorias e o Poder Público e na efetivação de políticas públicas”, completou a distrital, defendendo que a Frente esteja presente em todas as Unidades da Federação.

As dificuldades enfrentadas pelo setor na capital do País fizeram Celina levantar números. “Registramos, somente neste ano, uma queda de 40 mil postos de trabalho na construção civil. Isso é reflexo do Estado burocrático em que vivemos. Para se ter uma ideia, a liberação de um alvará não sai em menos de três ou quatro anos”, contabilizou.

Para Celina Leão a frente será atuante na análise de projetos de lei para o setor. “Nossa missão será a de resgatar a força da construção civil. Iremos discutir todos os projetos e emendas parlamentares com os representantes do setor. Entre nossas metas vamos aprimorar legislações, promover debates e fiscalizar obras e ações na nossa capital”.

Já o deputado Wellington Luiz (PMDB), vice-presidente da frente, defendeu apoio ao setor no Legislativo local. “Temos uma relação muito próxima com a construção civil e a frente vai aprimorar esta parceria”, afirmou.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon), Luiz Carlos Botelho Ferreira, elogiou a iniciativa da CLDF. “Esta Casa vem prestando grande serviço à construção civil”. E defendeu a atualização da legislação para facilitar a realização de empreendimentos no DF.

O Secretário Executivo da Frente, Erotides Souza de Almeida Júnior, Júnior Almeida, ressaltou a importância da regularização fundiária de loteamentos clandestinos, regularização hídrica e acessibilidade, que são os primeiros temas a serem discutidos pela Frente. “Sem dúvida, temas que fazem parte da realidade de milhões de moradores de Brasília, Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Guará, Gama, Cruzeiro, enfim todas as regiões administrativas que compõem o DF”. E completou: “na qualidade de Secretário Executivo da Frente, desejo ter a honra de contribuir em favor dessas populações. Comunidades que conheço, algumas mais intensamente do que outras. Todas, sem distinção, necessitam ser beneficiadas pela Engenharia”.

A sessão solene de lançamento da Frente Parlamentar foi acompanhada por engenheiros, empresários e representantes do setor de construção civil, o Conselheiro da Frente o engenheiro florestal José Demetrius Vieira, o presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), o engenheiro civil José Tadeu da Silva, o vice-presidente do Confea, engenheiro agrônomo Daniel Salati; o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-DF), Flávio Correa, o presidente do Crea-Acre, a engenheira agrônoma Carminda Pinheiro; do Crea-Sergipe, Arício Resende Silva; do Crea-Pará, engenheiro agrônomo  Elias da Silva Lima; do Crea-Pernambuco Engenheiro Civil Evandro de Alencar Carvalho; e o professor coordenador de pós-graduação de Ciências Políticas na Upis, o economista Túlio Marques.

Fonte: Ascom deputada Celina Leão



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