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22 dez 2024 15:58
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Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais atende mais de 8 mil pessoas desde dezembro

O Crie, do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), administrou 5,5 mil doses e acolheu mais de 3 mil pacientes com alergias ou baixa imunidade



Por Michelle Horovits

Dentro do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) funciona o Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie), um espaço destinado a pessoas de diversas idades, portadoras de quadros clínicos especiais como alergias e baixa imunidade. Desde a sua inauguração, em dezembro de 2023, o local já realizou mais de 8 mil atendimentos. São 5,5 mil doses de imunobiológicos aplicadas e mais de 3 mil pacientes assistidos.

Diretora do Hmib, Marina Araújo explica que o centro reforça o status do hospital como unidade de referência distrital. “É um serviço que amplia essa característica ao oferecer assistência de qualidade, focado no cuidado e na humanização”, afirma.

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Com funcionamento de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h, o Crie é voltado a indivíduos com condições especiais não estáveis ou extremamente alérgicos que precisam receber vacinas em ambiente hospitalar. “São pessoas portadoras de imunodeficiência congênita, transplantados, soropositivos para o HIV [sigla em inglês para o vírus da imunodeficiência humana], cardiopatas, alérgicos, dentre outros. Todos precisam de diferentes esquemas de imunização”, detalha a gerente de Rede de Frio da Secretaria de Saúde (SES-DF), Tereza Luiza Pereira.

Mais acesso

Para a chefe do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHEP), Dailana Borges, a implementação de um Crie único no Distrito Federal visa à qualidade e à universalidade da assistência em relação à esfera da imunização. “O centro garante a equidade do acesso a indivíduos mais vulneráveis, não inseridos em estratégias de campanha e rotina de vacinação”, diz.

Pereira concorda e afirma que o espaço permite ainda condutas individualizadas. “Se alguém tomou uma vacina na Unidade Básica de Saúde [UBS] e teve um evento grave, como hospitalização, precisa passar por análise e descobrir se foi de fato o imunizante que causou a situação. Em caso positivo, o centro irá buscar uma vacina feita com outro componente para aquele paciente”, explica.

 

O Crie opera com uma equipe técnica composta por médico, enfermeiro e técnico/auxiliar de enfermagem, devidamente habilitados para desenvolver as atividades.

 



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FONTEAgência Saúde DF
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