Por Kleber Karpov
Na quarta-feira (18/Jan), a governadora interina do DF, Celina Leão (Progressista) concedeu entrevista ao Metrópoles (Veja na íntegra Aqui) sobre a conjuntura da gestão do DF, em face ao afastamento, por 90 dias, do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), por parte do Supremo Tribunal Federal (STF).
Questionada sobre a saúde do DF, Celina Leão abordou temas a exemplo da redução de demandas de cirurgias com parcerias com hospitais privados, a construção de hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs), e ainda do Instituto de Gestão Estratégica da Saúde do DF (IGESDF).
Uma novidade apresentada pela governadora, é a posse de novos servidores da Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF. “Nós iremos dar posse para 1.300 pessoas”, disse ao explicar que os profissionais concursados, a serem empossados devem atuar nas UPAs e UBS inauguradas nos últimos meses.
“Quando você instala uma UPA e o governo toma a decisão de fazer uma UPA ou uma Unidade Básica de Saúde [(UBS)], tem que ser uma decisão feita com muita responsabilidade, pois há um custo por trás de todas essas inaugurações feitas pelo nosso governo.”, disse ao se apontar a importância de haver recursos humanos para atender as demandas da cidade.
Construção de hospitais
A governadora lembrou a construção de três novos hospitais no DF, a serem erguidos nas regiões administrativas do Guará, Recanto das Emas e São Sebastião, ocasião em que agradeceu a destinação de emendas parlamentares proveniente de deputados e senadores no Congresso Nacional.
Celina Leão destacou o novo hospital do Guará, que recebeu um aporte de R$ 200 milhões, em emendas parlamentares, pois deve se tornar uma unidade referência de ortopedia. “Essa demanda é muito alta e poucos hospitais têm essa especialidade. Então se conseguirmos centralizar vamos da uma fluidez à rede pública para atender outras especialidades.”
IGESDF
Questionada sobre a aprovação do modelo de gestão do IGESDF, a governadora observou que é um modelo que ajuda a dar celeridade na gestão da saúde pública do DF. Porém, Celina Leão ponderou para a necessidade de haver uma boa fiscalização.
“Tem pontos positivos e negativos como qualquer posição política que se tome. Mas, acho que ele [modelo do IGESDF] consegue dar uma gestão mais rápida e que precisa ter uma fiscalização para que a gente tenha o controle dos gastos.”, disse Celina Leão.
Cirurgias represadas
A Leoa, como é carinhosamente conhecida, falou também do sucesso da parceria do SUSDF com a rede privada, por meio do Mutirão das cirurgias, responsável por realizar cerca de 5 mil procedimentos cirúrgicos e desafogar demandas reprimidas por parte da rede pública de saúde.
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