Comissão de Educação, Saúde e Cultura da CLDF visita unidades de saúde do Areal



O deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT) iniciou a semana trabalhando para e pela comunidade do Areal. Ontem à tarde (25), o parlamentar e o deputado Wasny de Roure (PT), em nome da Comissão de Educação, Saúde e Cultura da Câmara Legislativa (CESC), visitaram a Clínica da Família 1 e o Posto de Saúde. Para Veras, presidente da CESC, “o objetivo das visitas às unidades de saúde do DF é fiscalizar e cobrar ações efetivas em meio ao caos que a saúde pública enfrenta. A Comissão tem este papel e é nosso dever honrá-lo”, frisou.

A visita foi iniciada na Clínica da Família, localizada em uma das avenidas principais da região, e que atende também as comunidades de Arniqueira e Águas Claras. Os distritais foram recebidos pelo representante da Diretoria de Atenção Primária à Saúde (Diraps) da região Sudoeste, Rommel Costa, e pelas Gerentes da Clínica e de Enfermagem.

O atendimento prestado pela Clínica da Família 1 do Areal é um modelo de assistência da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) que complementa a atenção primária à saúde. A unidade conta com 3 grupos de profissionais compostos por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde, dentistas e técnicos em saúde bucal. As equipes atendem cerca de 3 mil pessoas cada uma.

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Falta de pessoal – Segundo os gestores, o Areal enfrenta hoje um problema comum entre os hospitais, postos e clínicas: a falta de profissionais no quadro. Segundo o diretor regional da Diraps, a ausência de servidores cria o que a SES chama de “equipe incompleta”, afinal as Clínicas da Família trabalham com um modelo de assistência que integra profissionais de diversas áreas em grupos. “Quando um enfermeiro é afastado, por exemplo, a equipe fica incompleta e não consegue oferecer um atendimento pleno àquela família” explica Rommel. Hoje falta 1 técnico e 1 farmacêutico na Clínica do Areal.

Teto comprometido

Já no Posto de Saúde da região a demanda principal diz respeito à infraestrutura. Logo na entrada da unidade, já chama a atenção o fato da placa de identificação estar completamente apagada (veja as fotos). Ao entrar no local é possível verificar de imediato sérios problemas nas instalações. O teto da recepção, onde ficam as cadeiras destinadas aos pacientes, está completamente comprometido. As chuvas fizeram com que parte do forro em PVC cedesse e até o momento nenhuma providência foi tomada. Segundo um dos servidores, a situação é precária. “Precisamos de mínimas condições de trabalho”, argumentou.

A CESC realizou na manhã de hoje (26) uma indicação na tentativa de solucionar de imediato a questão do teto do Posto de Saúde. O problema é grave e pode causar um acidente dentro da unidade. “Observamos as principais demandas das 2 unidades e queremos, com essas diligências, chamar a atenção para os problemas. Se isso não for feito, a solução não virá”, destacou o presidente da Comissão, Prof. Reginaldo Veras.

Fonte: Ascom Reginaldo Veras



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