23.5 C
Brasília
23 nov 2024 18:10


CLDF celebra o Dia do Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional

O deputado Jorge Vianna destacou o processo de reabilitação de um paciente, seja na reabilitação física ou psíquica, possível graças ao empenho desses profissionais

Por Franci Moraes 

A Câmara Legislativa do Distrito Federal comemorou o Dia do Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional em sessão solene no plenário na manhã desta terça-feira (8), transmitida ao vivo pela TV Distrital (canal 9.3) e YouTube, com tradução simultânea em Libras. Para o autor da homenagem, deputado Jorge Vianna (PSD), a data é um “marco celebratório de duas categorias profissionais que desempenham missão crucial dentro do sistema de saúde”. O dia 13 de outubro de 1969, quando foi promulgado o Decreto-Lei nº 938/1969, que regulamenta as duas profissões, é uma referência constante para o reconhecimento e a valorização desses profissionais de saúde, lembrou.

Segundo o parlamentar, a fisioterapia e a terapia ocupacional evoluíram muito ao longo das últimas décadas, graças ao empenho dos profissionais que sempre se engajaram na busca do aperfeiçoamento técnico, com lastro científico. Por isso, o Brasil dispõe hoje de serviços de alta qualidade nessas duas áreas de atenção à saúde, pontuou.

Vianna relatou que, como técnico de enfermagem, teve a oportunidade de trabalhar ao lado de muitos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais na rede pública de saúde do DF e pôde observar a dedicação desses profissionais aos pacientes, além de testemunhar a combinação de profissionalismo e empatia que marcam a conduta desses trabalhadores da saúde. Para o distrital, é “comovedor” observar o processo de reabilitação de um paciente, seja na reabilitação física ou psíquica, possível graças ao empenho desses profissionais.

Ao citar as considerações da pandemia de Covid-19, o envelhecimento populacional e o aumento do diagnóstico de enfermidades psíquicas e motoras, o parlamentar considera que esses fatores culminam no incremento das responsabilidades desses profissionais e deveriam vir acompanhados, inclusive, de valorização salarial. Nesse sentido, ele defendeu o piso nacional para as categorias, objeto do Projeto de Lei 1731/2021, que tramita na Câmara Federal. Vianna também citou a proposta local de academia para os idosos do DF acessarem a reabilitação.

Pleitos

Nesse contexto, a fisioterapeuta da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), Maria Fernanda Baciuk Amador, agradeceu a Vianna o apoio às causas das duas categorias, em especial emenda parlamentar destinada à compra de equipamentos para fisioterapia e terapia ocupacional.

Com esse objetivo, pleiteou ajuda para compra de equipamentos para o Hospital de Santa Maria a fisioterapeuta Luciana Gomes, representante da categoria junto ao Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). Ela também salientou o propósito profissional de “devolver aos pacientes dignidade, autonomia e qualidade de vida”, e defendeu condições justas de trabalho, bem como formação contínua e políticas públicas que ampliem o acesso aos serviços de cuidado integral. Em resposta, Vianna reafirmou seu compromisso de destinar emenda parlamentar, de sua autoria, à saúde. “Minhas emendas não são vistas nas ruas porque elas entram nas veias dos pacientes”, disse.

Por sua vez, o presidente da Associação dos Especialistas em Saúde da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), Júlio César Florêncio Isidro, informou que há cerca de setecentos fisioterapeutas e 180 terapeutas ocupacionais na SES. Ele reivindicou isonomia entre essas duas categorias e os cirurgiões-dentistas.

De acordo com o presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 11ª região (Crefito 11), Messias Rodrigues Fernandes, há cerca de dez mil profissionais dessas categorias atuando no DF, ao assinalar o compromisso do conselho com o desenvolvimento das duas áreas.

No Brasil existem mais de 240 mil fisioterapeutas e 17 mil terapeutas ocupacionais, segundo o coordenador de fisioterapia da Rede Sarah, Rogério Antônio Canuto, que cumprimentou as categorias. Ele relatou que a rede Sarah recebe, semanalmente, cerca de cem estudantes das duas áreas.

Respeito

Os desafios das empresas privadas foram descritos pelo presidente da Associação das Empresas de Fisioterapia do DF, Fernando Bezerra, que reivindicou “respeito” à categoria.
Já em nome dos terapeutas ocupacionais, a presidente da Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais, Kelly Diniz, narrou as atividades da área, cujo propósito é prevenção e reabilitação da população.

Ao término da sessão, foram entregues moções de louvor da CLDF a profissionais de saúde pelos serviços prestados aos cidadãos do DF.

LEIA TAMBÉM

PD nas redes

FãsCurtir
SeguidoresSeguir
SeguidoresSeguir
InscritosInscrever