CLDF realiza pesquisa online para avaliar medidas protetivas para mulheres vítimas de violência

A procuradora da Mulher da CLDF, deputada Júlia Lucy, destaca a importância da pesquisa para a elaboração de políticas públicas eficazes de proteção à mulher



O Distrito Federal registrou, já na virada do ano, duas tentativas de feminicídio. E, no intervalo de menos de uma semana, duas mulheres foram assassinadas por seus ex-companheiros no DF. Ambas contavam com medidas protetivas deferidas. Com o intuito de mensurar a eficácia dessas medidas de proteção, a Procuradoria Especial da Câmara Legislativa lançou uma pesquisa online dirigida para mulheres que já tenham sofrido algum tipo de violência doméstica e/ou familiar. Participe aqui.

“Precisamos criar políticas públicas eficazes de proteção à mulher, e somente com dados claros de incidência poderemos alcançar esse objetivo”, argumenta a procuradora da Mulher da CLDF, deputada Júlia Lucy (Novo).

A pesquisa envolve o preenchimento de um questionário com poucas perguntas, como os tipos de violência vividos (física, psicológica, sexual etc.); se houve notificação policial; a existência de medida protetiva de urgência, e a ocorrência de ameaças ou novas agressões após o deferimento da medida protetiva.

Publicidade

“As medidas protetivas de urgência são providências garantidas por lei às vitimas de violência doméstica, com a finalidade de garantir a sua proteção e a de sua família”, explica Júlia Lucy. São exemplos de medidas protetivas: a proibição de contato (por telefone, pessoalmente, por e-mail etc.) e a proibição de aproximação, de frequentar a casa ou o trabalho da vítima.

“Se as mulheres que têm essas medidas deferidas estão sofrendo novas agressões e sendo mortas, a eficácia da medida precisa ser revista e alterada, em defesa da vida dessas mulheres”, alerta a distrital.



Política Distrital nas redes sociais? Curta e Siga em:
YouTube | Instagram | Facebook | Twitter










FONTECLDF
Artigo anteriorAmazonas decreta toque de recolher devido à covid-19
Próximo artigoNúmero de infectados pela covid-19 no Brasil chega a 8,32 milhões