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25 dez 2024 02:52


CLDF: Um dia da caça o outro da Leoa

Em meio a muita confusão Celina Leão, emplacou com 16 votos a possiblidade de, se aprovado em segundo turno, após o recesso parlamentar, em 2016, de se reeleger à presidência da CLDF. Duas abstenções e seis votos contrários, também foram computados.

Por Kleber Karpov

A presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), a deputada distrital, Celina Leão (PDT), saboreou a oportunidade de demonstrar o dissabor de ser minoria opositora, durante a sessão na CLDF. O episódio ocorreu na noite desta segunda-feira (14/Dez), na ocasião da votação, em primeiro turno, de emenda à Lei Orgânica nº 33/2015, que altera o artigo 66 da Lei Orgânica, que autoriza a os integrantes da Mesa Diretora a se candidatarem à reeleição aos postos que ocupam.

Mas a votação foi marcada por denúncia de golpismo e críticas por parte de alguns parlamentares. Esse foi o caso do distrital, Chico Vigilante (PT), que acusou Celina Leão de empurrar a pauta para votação sem que houvesse acordo em reunião de líderes. Celina sugeriu que Vigilante aprendesse a perder com dignidade uma vez que 16 assinaturas compunha a vontade da maioria dos deputados.

Desabafo

A Leoa, como é conhecida, aproveitou para lembrar que por inúmeras vezes foi voto vencido, em ocasião em que era uma das poucas vozes, em nome da oposição, durante a gestão do ex-governador, Agnelo Queiroz (PT), e acusou o colega de fazer o papel de líder da oposição, mas fazer o papel do governo: “Agnelo nunca me viu, eu nunca fui ao palácio do governador quando era oposição.”, afirmou Celina Leão.

“Chefa de facção”

Vigilante por sua vez após ameaçar recorrer à Justiça para invalidar a votação, e afirmar que foi papel da bancada petista, tomar a frente em ocasiões importantes a exemplo de impasses com o funcionalismo público e composição da base da defesa do julgamento da Lei dos servidores Públicos junto ao Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) rebateu: “Dizer que deputado da oposição conversa com Rollemberg. Toda vez que os trabalhadores pedir eu irei conversar.”, e foi além: “Quer guerra dentro do plenário a senhora terá. A Senhora não se comporta aqui como presidenta. A senhora se comporta como chefa de facção.”, vociferou Vigilante.

Falta de decoro

Ao Política Distrital, Celina Leão, afirmou que deve entrar com representação, contra Vigilante junto ao Conselho de Ética, por falta de decoro parlamentar: “A Câmara não é o sindicato dele. Precisa ter limites e aprender a perder. Vivemos uma democracia. Ele quer impor a posição dele e da minoria.”, afirmou Celina Leão ao ressalvar: “Ele não pode agredir os deputados.”, concluiu.

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