Traçar o perfil socioeconômico das 31 Regiões Administrativas do Distrito Federal, com dados estatísticos que mostram as características demográficas, carências e prioridades apontadas pela população em cada RA nas áreas de educação, saúde, segurança, transporte, emprego, cultura.
Esse é o objetivo da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios – PDAD 2017/2018 realizada a cada biênio pela Codeplan, que já está na 5ª Edição. Desde março, pesquisadores do Instituto Euvaldo Lodi – IEL/Fibra – que presta serviços de coleta de dados à Codeplan -, estão em campo realizando o levantamento de dados para a PDAD 2018, prevista para ser divulgada no final do ano.
De acordo com o gerente de Pesquisas Socieconômicas da Codeplan, Jusçanio Umbelino de Souza, os dados coletados nessa pesquisa permitem identificar nível de escolaridade, renda per capita, estrutura etária, índice de percepção de segurança, empregabilidade, condições de infraestrutura, e mais um rol de informações fundamentais para entender a dinâmica histórica e evolutiva de cada RA, em separado, e do Distrito Federal como um todo.
Os dados da pesquisa ficam disponíveis ao público no site da Codeplan (www.codeplan.df.gov.br) e possibilitam ao GDF a elaboração de políticas públicas, de planejamento urbano, social, econômico e o melhor direcionamento dos recursos, mas também servem de orientação para empresários, empreendedores, prestadores de serviços que pretendam investir no DF, além de manter atualizados o banco de dados estatísticos para consulta de acadêmicos e da sociedade civil.
A coleta de dados da 5ª Edição da PDAD 2017/2018, iniciada em março, já concluiu as pesquisas em Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Candangolândia, Riacho Fundo II, Gama, Santa Maria, Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Varjão e Paranoá. Estão em processo de coleta de dados as RAs de Brasília, Sobradinho, Cruzeiro e Brazlândia. Na sequência, o questionário será aplicado nas regiões administrativas restantes.
Mas, segundo o gerente de Pesquisas, para que todo esse trabalho seja realizado de forma consistente, espelhando a realidade das condições de vida dos moradores, de suas moradias e de sua cidade, as informações repassadas aos pesquisadores precisam ser verdadeiras.
Ele comentou que os pesquisadores têm encontrado dificuldades para realizar a coleta de dados nas RAs que apresentam maior poder aquisitivo como Lagos Sul e Norte, Sudoeste, Noroeste e Asas Sul e Norte e aproveitou para fazer um apelo a toda a população do DF. “É necessário que o morador dispense alguns minutos de seu tempo. Receber o pesquisador e responder com veracidade às perguntas do questionário é um ato de cidadania.”
O gerente de pesquisas da Codeplan salientou ser fundamental que a população receba os pesquisadores e responda ao questionário. “Sem a participação efetiva da sociedade não é possível realizar de forma plena, rápida e precisa a elaboração dessa, pesquisa cujos os dados serão usados em benefícios da própria população”.
Para que os moradores se sintam mais seguros quanto à pesquisa, ele enfatizou que os pesquisadores, se apresentam devidamente uniformizados, com colete amarelo, o crachá de identificação e os telefones para contato no Instituto e na Codeplan. A equipe de coleta trabalha de 8h às 20h, de segunda a sábado, podendo por solicitação do morador marcar o horário para o domingo, completou Jusçânio.
Para finalizar, o gerente da Codeplan ressaltou que as respostas são sigilosas e tratadas em conjunto. “Não há identificação na base de dados, nem do endereço nem do morador, apenas as informações de interesse técnico de pesquisa”, concluiu.
Fonte: Ascom Codeplan