Nesta quinta-feira (25), ocorreu, no Centro de Simulação Realística do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), uma capacitação de Parada Cardiorrespiratória em Pediatria para todos os colaboradores do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) que atuam na assistência a crianças.
O objetivo foi capacitar os profissionais sobre o protocolo de reanimação em pediatria: suporte avançado de vida, utilizando como referência bibliográfica as diretrizes da American Heart Association (AHA) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) com estudo de casos hipotéticos e simulação.
Foram 1 mil inscritos, que foram divididos em três turmas. A primeira ocorreu na Diretoria de Ensino, Pesquisa e Inovação (DIEP) no Hospital de Base, no último dia 18, e a segunda turma foi nesta quinta no HRSM e a terceira turma será no próximo dia 30, novamente no Hospital de Base.
“O foco é treinar todos os colaboradores das equipes multidisciplinares que atuam na Pediatria sobre os protocolos de parada cardiorrespiratória infantil, treinar habilidades, manejo e a conduta frente ao paciente pediátrico grave. Estamos na sazonalidade dos vírus respiratórios e é essencial que eles saibam como agir, principalmente, com tantos casos de bronquiolite”, explica a enfermeira do Núcleo de Educação, Luiza Melo.
O treinamento tem carga-horária de quatro horas e levou o estudo de casos de várias situações em que uma criança pode entrar em parada cardiorrespiratória. Os colaboradores eram questionados sobre quais condutas deveriam ter diante de cada situação. Além disso, receberam orientações sobre maneira correta de entubar e extubar pacientes infantis, massagem cardíaca de reanimação, medicações necessárias em cada caso e plano de contingência.
A pediatra Larissa Coutinho, da Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPED) do HRSM, acha esse tipo de capacitação essencial para os profissionais. “Eu acho ótimo, fundamental que a gente faça, toda a equipe, porque sempre aprendemos algo, tem novidades e várias atualizações nestes cursos. É super válido que toda a equipe multi faça, não só médicos e nem só quem está no pronto-socorro, mas todos, porque é necessário estar preparado caso aconteça uma situação destas de parada cardiorrespiratória”, avalia a médica.