Comissão de Educação, Saúde e Cultura da CLDF aprova moção de apoio aos professores em greve



Por Eder Wen

A Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC) da Câmara Legislativa aprovou, na tarde desta segunda-feira (08), uma moção de apoio aos professores e orientadores educacionais do DF por melhores condições de trabalho, reestruturação do plano de carreira e reajuste salarial. A categoria está em greve desde a última quinta-feira (04), após fracassadas tentativas de negociação com o Governo do Distrito Federal.

Segundo o presidente da CESC, deputado Gabriel Magno (PT), o governo vem se recusando a dialogar com a categoria. “A greve é o último recurso para forçar o governo a negociar. Dizem que fizeram reuniões, mas as reuniões não avançam. Negociar não é só receber a categoria. O governo tem que apresentar propostas concretas para os problemas”, criticou o distrital. Gabriel Magno também reclamou dos processos judiciais movidos pelo governo para tentar acabar com a greve. “Não deveria ser e não é a Justiça que decide pelo fim da greve de qualquer categoria. Essa decisão é da própria categoria, como está garantido na Constituição Federal”, afirmou.

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A deputada Dayse Amarilio (PSB) ressaltou que as reivindicações dos professores são justas e não se resumem ao reajuste salarial. “Precisamos entender que algumas carreiras ficaram defasadas com o passar do tempo. Os professores do DF ganham menos do que o piso nacional. Mas não é só uma questão de pecúnia, falta diálogo também para coisas básicas como solicitações de remoção, por exemplo”.

Ricardo Vale (PT) disse que o reajuste de 18% oferecido pelo governo a todas as categorias é insuficiente para os professores. “Foram muitos anos sem reajuste salarial e o que foi oferecido não cobre nem a inflação do período”, reclamou. O parlamentar pediu ao governo que abra um canal de diálogo com a categoria para encerrar a paralisação. “Se o governo tem uma proposta, que faça logo para acabarmos com a greve nesta semana”, apelou.



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