Comissão discute funcionamento de serviço que oferece vacinas diferenciadas para grupos especiais

Imunodeficientes e bebês prematuros estão entre os grupos atendidos por esse serviço do Sistema Único de Saúde

Atendimento nos Cries exige relatório médico sobre condição especial de saúde


A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados discute na próxima terça-feira (31) a importância do serviço do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), em especial, na vacinação de bebês prematuros.

Esses centros, presentes em todos os estados, fazem parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e atendem uma parcela especial da população brasileira, que, por motivos biológicos, é impedida de usufruir das vacinas disponíveis na rede pública, como pessoas portadoras de imunodeficiência congênita, infectados pelo HIV, portadores de doenças neurológicas, entre outros.

Os Cries diferenciam-se das unidades básicas de saúde por terem o ambiente controlado para pessoas com alergias ou imunidade baixa e por oferecerem pronta resposta no caso de reações adversas.

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A deputada Leandre (PSD-PR), que pediu a realização da audiência, ressalta que esses centros também são importantes no atendimento de bebês prematuros, que estão mais predispostos ao risco de sucumbir a infecções e a desenvolver reações graves a algumas vacinas.

A parlamentar reforça ainda a importância de manter a vacinação da população em dia. “Atualmente, no Brasil, as coberturas vacinais vêm apresentando níveis abaixo de 80%, o que está longe de uma cobertura vacinal ideal, levando para um cenário no qual a possibilidade do retorno de infecções imunopreveníveis previamente controladas pode ser somente uma questão de tempo”, disse.

Debatedores
Foram convidados para discutir o assunto:
– a coordenadora do Crie de Vitória (ES), Ana Paula Burian;
– a representante do hospital e maternidade Santa Brígida, de Curitiba (PR), Gislayne Nieto;
– a representante da Sociedade Brasileira de Pediatria Tania Petraglia;
– um representante do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems);
– um representante da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações; e
– um representante da ONG Prematuridade.

A audiência será realizada no plenário 7, a partir das 10 horas. Os interessados poderão acompanhar os debates por meio do portal e-Democracia.



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FONTEAgência Câmara de Notícias
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