Comissão inicia transição pós-reeleição de Ibaneis. Para quê?

Comissão de Transição foi instituída em 1º de novembro para trabalhar ações de governo para segundo mandato, de 2023-2026, de Ibaneis Rocha



Por Kleber Karpov

Nesta segunda-feira (7/Nov), a Comissão de Transição do Governo do Distrito Federal (GDF), deu início aos trabalhos. O grupo deve atuar por longo dos próximos 30 dias, concentrada em seis salas do Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), sem custos ao GDF, despertou questionamentos. Se o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), foi reeleito, para quê transição de um governo?

Porém, o próprio Ibaneis, começa a esclarecer a importância de haver uma transição de governo. O governador lembra que durante a disputa eleitoral, foram apresentadas propostas à sociedade. E daí, a importância de as validar, perante os diversos personagens a serem afetados por tais proposições.

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“Nós formulamos as nossas propostas, o nosso plano de governo, e agora vamos validá-las com o setor produtivo e com os setores da sociedade civil organizada para que possamos traçar o que são realmente as prioridades, ouvindo os setores da economia, saúde, educação, assistência social e outros para que possamos trabalhar cada vez melhor pelas nossas cidades”, explicou Ibaneis.

Mesmo governo, novos personagens

Ibaneis durante discurso do lançamento de sua candidatura à reeleição (Foto: Divulgação/Secom)

Outro fator interessante a se atentar é que o governo é uma gestão coletiva e, os atores que assumem o poder, capitaneados por Ibaneis, mudaram. A composição política que deve gerir o DF até 2026, segue com mudanças, a exemplo da saída do atual vice-governador do DF, Paco Britto (Avante), cadeira a ser assumida pela deputada federal, Celia Leão (Progressistas), eleita na chapa de Ibaneis.

As próprias composições partidárias para a disputa da reeleição de Ibaneis, com a vitória confirmada, sugerem mudanças de nomes na gestão política e administrativa de primeiro e segundo escalão de diversos órgãos do governo.

E para isso, uma vez sugeridos, aceitos e nomeados pelo governador, os novos gestores e colaboradores precisam se inteirar de como se encontram os processos de gestão de modo que possam planejar a implementação de novas metas, variáveis objetivos e mudanças.

Como deve funcionar?

Para uma melhor organização, a comissão foi dividida em grupos temáticos que atendem às mais variadas áreas. O Grupo I, por exemplo, cuidará do Planejamento, Orçamento e Gestão; Regiões Administrativas e Tecnologia; Trabalho e Renda e Desenvolvimento Econômico. O Grupo II ficará com Esporte e Lazer e Turismo.

Já o Grupo III cuidará da Segurança, Justiça e Cidadania, Educação e Saúde. No Grupo IV estão alocados Desenvolvimento Social, Pessoas com Deficiência, Mulher e Juventude. O Grupo V terá as áreas de Mobilidade Urbana, Infraestrutura e Urbanização e Habitação. Por fim, o Grupo VI reúne Agricultura, Meio Ambiente, Saneamento Básico e Desenvolvimento Urbano. Confira o vídeo:

Os grupos I e II serão chefiados pelo secretário de Planejamento, Orçamento e Administração, Ney Ferraz Júnior. O III e o IV pelo secretário da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha, e o V e VI pelo secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo.

O secretário de Comunicação, Weligton Luiz Moraes, e o consultor jurídico, Rodrigo Frantz Becker, manterão representantes nas reuniões dos grupos temáticos.



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