Conferência Distrital de Saúde encerra com 52 propostas para etapa nacional

Usuários, trabalhadores e gestores estabeleceram diretrizes e elegeram as 68 pessoas delegadas que representarão o DF na próxima fase



A 11ª Conferência Distrital de Saúde definiu 52 propostas do DF para a 17ª Conferência Nacional de Saúde, que acontecerá de 3 a 5 de julho deste ano, também em Brasília. Também foram eleitas as 68 pessoas delegadas que representarão o DF na etapa nacional. Escolhidos entre os pares, em critério acordado de representação igualitária por regiões de saúde, foram eleitas 34 do segmento usuário (metade da totalidade), 17 gestores e outros 17 da parcela de trabalhadores.

“Como gestora, trabalhadora e usuária do SUS que eu sou, pude estar aqui nesse momento ímpar, participando dessa construção coletiva”, destacou a secretária Lucilene Florêncio | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde

Encerrada nesta quarta-feira (31), a conferência distrital reuniu, durante três dias, representantes da gestão, da classe trabalhadora e dos usuários da saúde do Distrito Federal. Para cada um dos quatro eixos temáticos que organizam a conferência, foram aprovadas uma diretriz e 13 propostas (cinco de âmbito nacional e oito, distrital), totalizando 52 propostas.

“Esta foi uma grande oportunidade de conhecer e entender mais sobre o serviço de saúde. Pude estar, durante três dias, convivendo com gestores e trabalhadores e contribuindo para os debates que ajudarão na construção do SUS”Maria Lúcia de Oliveira, representante do segmento usuário da Região Oeste

As moções aprovadas, que serão encaminhadas para órgãos dos três poderes, nacional e distrital, somam 54 – sendo 43 de apelo, seis de apoio, quatro de repúdio e uma de caráter geral.

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Participaram da fase distrital 500 pessoas. Com atribuições deliberativas, estiveram presentes 380 pessoas delegadas das regiões de saúde e 40 do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF). Cerca de 50 convidados de instituições públicas acompanharam as atividades, como membros da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), do Ministério da Saúde (MS), dos poderes Judiciário e Legislativo, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e de organizações da sociedade civil. O evento teve êxito a partir do trabalho de uma comissão formada por mais de 30 integrantes.

A representante do segmento usuário da Região Oeste, Maria Lúcia de Oliveira, 64 anos, comemorou a experiência de participar pela primeira vez. “Esta foi uma grande oportunidade de conhecer e entender mais sobre o serviço de saúde. Pude estar, durante três dias, convivendo com gestores e trabalhadores e contribuindo para os debates que ajudarão na construção do Sistema Único de Saúde [SUS]”, declarou, emocionada.

Determinada pela legislação, a Conferência de Saúde é o mais importante espaço de diálogo entre governo e sociedade para a formulação das políticas do SUS. É o momento de conhecer as necessidades da população, dos trabalhadores e dos gestores da saúde.

“Como gestora, trabalhadora e usuária do SUS que eu sou, pude estar aqui nesse momento ímpar, participando dessa construção coletiva. Tenham em nós a garantia e o compromisso de seguirmos atentos ao fortalecimento do SUS”, afirmou, durante o encerramento, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O SUS é da sociedade e somente ela pode defendê-lo”, complementou.

 



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FONTEAgência Brasília
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