Por Francisco Dutra
O governo Rollemberg começou a vender o projeto de ampliação das contratações de Organizações Sociais (OSs) para o Conselho de Saúde do Distrito Federal. Independente das discussões em andamento na Câmara Legislativa, o Executivo precisa do aprovação da maioria dos conselheiros para a implantação do novo modelo. Mas a primeira conversa não foi tranquila. A maioria dos membros da instituição mantém sérias ressalvas à proposta da gestão do Buriti.
O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, também participou dos diálogos. O conselho é composto por representantes dos usuários, servidores, prestadores de serviço e governo. Para esta primeira conversa, Rollemberg chamou as “vozes” de usuários e trabalhadores. O Buriti adotou a estratégia de dividir o grupo em três reuniões.
“O governador partiu para o corpo a corpo. Isso é democrático e legítimo”, argumentou o presidente do conselho, Helvécio Ferreira da Silva, que não participou da primeira rodada de conversas.
No dia 12 de julho, o GDF deverá apresentar para todo o conselho o detalhamento dos atuais recursos humanos da atenção primária. Este será um episódio importante do debate, considerando que os planos do Executivo passam pela contratação de OSs para a atenção primária em Ceilândia.
Saiba mais
Em 2015, o Conselho de Saúde apresentou para GDF uma alternativa para a melhoria da atenção primária. O serviço passaria a ser coordenado pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs). A entidade pública poderia fazer parceria com instituições de ensino particulares.
Fonte: Jornal de Brasília