Segundo Gondim, mais de 419 concursados podem ser convocados
Por Kleber Karpov
Os profissionais de Saúde concursados que aguardam nomeação continuam ansiosos em relação à convocação a Secretaria de Estado de Saúde do DF (SES-DF) e voltaram a acionar Política Distrital sobre o assunto.
Em apuração junto a SES-DF que por meio da Assessoria de Comunicação (Ascom) explicou que o GDF tem alertado para o fato de ter recebido da gestão anterior um orçamento subestimado em R$ 3,5 bilhões, dos quais R$ 2,5 bilhões referem-se a pessoal e o restante, R$ 1 bilhão, para custeio. Esse déficit de recursos ocasionou pressão no orçamento o que, ao longo do ano, gerou a necessidade de algumas revisões por parte do governo em efetuar algumas nomeações anunciadas.
Ainda por meio da Ascom a SES-DF observou as limitações de nomeações por força de ter atingido o teto da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a necessidade de se aumentar a arrecadação. “Contudo, não de forma definitiva, pois os concursos estão dentro do prazo de vigência, que vai até junho de 2016. Novas nomeações poderão ocorrer até o final desse prazo.”.
“É importante destacar que para realizar qualquer aumento de despesa, o governo precisa aumentar sua arrecadação. O governo de Brasília está empenhado em solucionar todas as demandas da população, principalmente nestas áreas prioritárias. Todas as nomeações passam por uma análise minuciosa da Câmara de Governança do DF com vistas a equilibrar as necessidades da população e as possibilidades financeiras do governo.”
Mas segundo Gondim
Para o Política Distrital o secretário de Saúde, Fábio Gondim, afirmou que a SES-DF tem autorização, da Governança, para nomear os 419 servidores, anunciado nas últimas semanas e, que a Secretaria está preparando uma lista de quantidades de profissionais por função. Porém, uma quantidade maior de concursados poderá ser convocada: “O que ainda não defini é se chamarei os 419 e depois convocamos outra parte, que ainda não tem a quantidade definida, ou se aguardo um pouco mais para convocar todos de uma vez.”, afirmou ao ressalvar: “De qualquer modo, a ideia é que na primeira quinzena de janeiro eu faça as convocações. Não há como ultrapassar esse prazo.”, concluiu Gondim.