Grupo seleciona voluntários para humanizar atendimento no Hospital de Base



Cento e cinquenta pessoas já integram um pequeno exército capaz de aliviar o sofrimento de pacientes e acompanhantes

O Serviço Auxiliar Voluntário existe há meio século e o grupo atua em várias frentes: de trabalhos manuais a fornecimento de produtos

Por Otávio Augusto

Em cada leito, uma história diferente. Na maioria das vezes, além do tratamento, o paciente precisa de socorro para a alma. Há 50 anos, o Serviço Auxiliar Voluntário (SAV) do Hospital de Base (HBDF) ajuda no cuidado das pessoas que ficam internadas na unidade médica. São cerca de 150 pessoas exercendo a solidariedade diariamente. Um trabalho não remunerado que ocupa as lacunas deixadas pelo estado e, não raro, pela própria família. Remédios, muletas, lençóis, cadeiras de rodas, passagens interestaduais, entre outros itens, são comprados com a contribuição de quem apenas quer ajudar. Na capital federal, pelo menos 16 iniciativas como esta estão presentes em oito unidades médicas. Para coordenar os serviços, a Secretaria de Saúde criou há um mês a Coordenação de Voluntariados.

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O objetivo dos voluntários do SAV é tornar a estadia dos pacientes menos traumática. No estoque, há centenas de produtos. Travesseiros, chinelos, toalhas, entre outros itens comprados com o dinheiro arrecadado de doações ou da venda de roupas e calçados no bazar da unidade médica. Corte de cabelo, serviços de barbearia e manicure também são oferecidos aos pacientes. “Às vezes, chego aqui aborrecida com alguma coisa do cotidiano, mas, ao analisar a situação de muitos doentes e a forma como encaram seus dilemas, já sinto um bem-estar”, confessa a contadora Dayse Mara Grandciero, 52 anos, que participa do grupo de terapia energética toda quarta-feira.

No segundo andar da unidade médica, por exemplo, funciona o espaço de artesanato, onde se aprende trabalhos manuais, entre eles, corte e costura. Três vezes por semana, as professoras saem pelos largos corredores do hospital ensinando pacientes, acompanhantes, visitantes e servidores a arte feita pelas mãos. O SAV conta com grupos de Apoio ao Leito, Artesanato, Corte de Cabelo e Barba, Psiquiatria, Bazar e Reiki.

O objetivo dos voluntários do SAV é tornar a estadia dos pacientes menos traumática. No estoque, há centenas de produtos. Travesseiros, chinelos, toalhas, entre outros itens comprados com o dinheiro arrecadado de doações ou da venda de roupas e calçados no bazar da unidade médica. Corte de cabelo, serviços de barbearia e manicure também são oferecidos aos pacientes. “Às vezes, chego aqui aborrecida com alguma coisa do cotidiano, mas, ao analisar a situação de muitos doentes e a forma como encaram seus dilemas, já sinto um bem-estar”, confessa a contadora Dayse Mara Grandciero, 52 anos, que participa do grupo de terapia energética toda quarta-feira.

No segundo andar da unidade médica, por exemplo, funciona o espaço de artesanato, onde se aprende trabalhos manuais, entre eles, corte e costura. Três vezes por semana, as professoras saem pelos largos corredores do hospital ensinando pacientes, acompanhantes, visitantes e servidores a arte feita pelas mãos. O SAV conta com grupos de Apoio ao Leito, Artesanato, Corte de Cabelo e Barba, Psiquiatria, Bazar e Reiki.

Como ajudar
Serviço Auxiliar Voluntário (SAV)
Endereço: SMHS Quadra 101 Térreo / Hospital de Base
Telefone: (61) 3315-1601 ou 3322-6594
Email: [email protected]

Fonte: Correio Braziliense



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