A pouco mais de um mês da abertura do prazo oficial para realização das convenções partidárias, que definirão os candidatos nas eleições no Distrito Federal, concorrentes do médico Jofran Frejat (PR), não conseguem mais detê-lo na corrida ao Buriti. Se as eleições fossem hoje, o ex-secretário de saúde venceria no primeiro turno, é o que revelam todas as pesquisas. Mesmo assim, o plano dos adversários é usar de golpes baixos acreditando que ainda podem mudar o jogo
Por Toni Duarte
Na eleição de 2014, o núcleo de campanha do então candidato a governador Rodrigo Rollemberg, orquestrou um sórdido plano capaz de deter Jofran Frejat que, mesmo fazendo uma campanha pela metade, crescia e arriscava ser eleito governador no segundo turno. O PSB, partido de Rollemberg, passou a usar o mote mentiroso, que se Frejat vencesse aquelas eleições quem iria governar Brasília era Arruda.
Agora, em 2018, os socialistas acreditam que o mesmo modus operandi do golpe baixo pode favorecer a reeleição de Rollemberg, o pior governador da história de Brasília. Empresas foram contratadas e estão sendo pagas com o dinheiro público para tentar ressuscitar o mesmo mote enganador de 2014. A máquina da mentira e das “fakes news” está montada dentro da Casa Civil.
Como não pode acusar Frejat de corrupto, a turma da “boquinha” espalha, aos quatro cantos, que ele tem o apoio de partidos envolvidos na lava-jato. No entanto, a mesma turma faz cara de paisagem para o fato de o PSB, partido de Rollemberg, está envolvido, até o pescoço, na lama.
Basta escarafunchar os arquivos da lava jato para encontrar a delação premiada feita pelo executivo Ricardo Saud da J&F, empresa de Wesley Batista.
O nome do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, aparece em um dos documentos apresentados por Ricardo Saud. Ele entregou ao MPF a planilha de propinas feita à campanha do pesão socialista do cerrado.
Na prestação de contas apresentada por Rollemberg, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o maior volume repassado, R$ 450 mil, aparece como doação direta da JBS. O restante da grana, R$ 402.831,75, foi repassado pela direção do PSB-DF à campanha de Rollemberg em 40 transações atípicas apontadas pelo guardião da Receita Federal.
Rollemberg também recebeu como doação eleitoral, durante a disputa pelo GDF, em 2014, R$ 1,7 milhão de três empreiteiras que são alvos da Lava Jato.
De acordo com registros do TSE, foram R$ 200 mil da Odebrecht; R$ 500 mil da Andrade Gutierrez, repassados por meio da direção do partido; e R$ 1 milhão da Via Engenharia. Clic na imagem para ampliar.F
Outro escândalo do governo de Brasília foi a recente descoberta de um propinoduto montado no DFTrans. A “máfia das catracas” foi estourada pela polícia. Por causa das investigações policiais, o governador Rollemberg anda às turras com os delegados da PCDF que investigam a fraude milionária no órgão.
Os depoimentos dos criminosos envolvidos na roubalheira apontam “peixes graúdos” do Palácio do Buriti, como integrantes do esquema criminoso que arrecadava, segundo os depoimentos no inquérito da Polícia Civil, mais de R$ 1 milhão por mês.
Mesmo posando de “santo do pau oco”, o desesperado governo socialista, iniciou nesta semana a produção de vídeos, pagos com o dinheiro público que falta aos hospitais, que serão despejados nas redes sociais na tentativa de desconstruir o médico Jofran Frejat.
Em alguns deles há a falsa informação de que Frejat é “laranja” de Arruda em tudo: nos votos e nas despesas de campanha.”
Procurado pelo Radar, o pré-candidato a governador pelo PR declarou que o desespero dos adversários não vai mudar o sentimento da população, que exige o fim desse governo e que nutri a esperança de viver em um DF melhor.
“O povo de Brasilia está preparado e não cairá no golpe da mentira como ocorreu no passado. “Se eles estão dizendo que sou laranja do Arruda, que então chupem essa laranja”, desafiou Frejat.
Fonte: Radar-DF