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23 dez 2024 09:20


CPI do IGESDF alcança número de assinaturas e pode ter prosseguimento na CLDF

Com João Cardoso, o requerimento de criação da CPI chega a oito assinaturas. "Tenho recebido muitas informações de possíveis irregularidades, que podem ter sido motivos de falecimentos", afirmou o distrital

Por Denise Caputo

A comissão parlamentar de inquérito para investigar o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGES) alcançou, nesta terça-feira (27), o apoio mínimo para ter andamento na Câmara Legislativa; ou seja, a adesão de um terço dos parlamentares da Casa. A oitava assinatura foi do deputado João Cardoso (Avante), que anunciou seu apoio durante a sessão remota desta tarde.

Cardoso afirmou, em seu pronunciamento, ter entrado para a política “para servir a sociedade” e ressaltou ter votado de forma contrária a apenas três projetos do governo, entre eles o que tratava do Iges. “Tenho recebido muitas informações de possíveis irregularidades, que podem ter sido motivos de falecimentos. Os recursos podem estar sendo usados irregularmente”, avaliou, antes de comunicar que iria assinar o requerimento da CPI.

Nesta tarde, antes de João Cardoso se manifestar, o deputado Chico Vigilante (PT) já havia defendido a instalação da investigação. O parlamentar comentou as dívidas do Instituto, que ultrapassam a casa dos R$ 200 milhões. Segundo informou, em 15 de dezembro de 2020, o Iges-DF devia R$ 206,350 milhões, dos quais R$ 13 milhões eram para uma empresa de limpeza, R$ 5 milhões para a Caesb e R$ 3 milhões para a CEB, exemplificou. “Eles devem a todo tipo de fornecedor, por isso está faltando tudo. Eles devem e não pagam”, alertou. E completou: “Plantaram um lastro de corrupção, que precisa ser investigado”.

A CPI

Um dos autores do requerimento da CPI, o deputado Leandro Grass (Rede) justifica o pedido “por atos sem transparência do Instituto, como as denúncias de direcionamento de contratação de determinadas empresas, os gastos dos cartões corporativos de diretores e o aluguel de imóvel, no prazo de 5 anos”.

Além de Grass, assinaram o documento os deputados Fábio Félix (PSOL), Arlete Sampaio (PT), Professor Reginaldo Veras (PDT), Chico Vigilante (PT), Jorge Vianna (Podemos), Júlia Lucy (Novo) e João Cardoso (Avante).

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