Por Cris Oliveira
A CPI do transporte nem começou e já está movimentando o meio político. Segundo fontes, o ex vice-governador Tadeu Filippelli, presidente do PMDB-DF, esteve com o ex Senador José Sarney em uma visita especial e fez um pedido “simples”. É que Sarney é padrinho político do Deputado Distrital Agaciel Maia (PTC). Por isso Filippelli foi pedir uma ajudinha para que Agaciel não deixe o deputado Raimundo Ribeiro (PSDB) presidir a CPI do Transporte, da qual foi o segundo requerente.
Diz à fonte que Filippelli conhece as críticas de Raimundo Ribeiro em seu programa “Tribuna Livre” sobre a má qualidade do transporte público e o abuso com seus usuários, durante o Desgoverno.
O Tucano é advogado renomado e tem conhecimento de causa. Caso fique na liderança da CPI, pedirá esclarecimentos sobre as suspeitas de irregularidades aos envolvidos do PT e do PMDB (nos mínimos detalhes), que deixaram o transporte do DF um caos. Existe hoje nas ruas do DF, menos de 1000 ônibus após uma licitação descabida que serviu apenas para retirar dinheiro dos cofres públicos para pagar e afastar os empresários do ramo, se é que foram afastados.
Além disso, existem diversas denúncias envolvendo o DFTRANS e seu ex-diretor Campanella (PPL), e todos os setores do Transporte.
Uma coisa é fato: Filippelli terá noites em claro já que a CPI pode frustrar seu sonho de se candidatar a governador em 2018, mesmo porque, quem não deve não teme, mas quem teme… precisa mexer seus pauzinhos.
Parece que dessa vez, o deputado Agaciel nada poderá fazer.
“Procuradores” terão que se explicar na CLDF, aí está o temor. A CPI pode mudar a fama de que tudo acaba em PIZZA.
Fonte: Blog da Cris