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Por Denise Caputo
Durante a sessão da Câmara Legislativa, nesta quinta-feira (15), a situação da Saúde no Distrito Federal voltou a ganhar destaque em plenário. Enfermeira de profissão, a deputada Dayse Amarilio (PSB) apresentou um cenário preocupante – combinando epidemia de dengue com aumento de casos de Covid-19 e aproximação do período crítico para doenças respiratórias no DF – para defender uma “força-tarefa”na Saúde.
A parlamentar cobrou a nomeação de servidores e defendeu que “a atenção primária precisa ser o eixo norteador” da pasta. Segundo informou, a Secretaria de Saúde tem um déficit de quase 900 enfermeiros, de mais de 5,8 mil técnicos de enfermagem, de 831 agentes de Vigilância Ambiental, e de 2,3 mil agentes Comunitários de Saúde. Há aprovados em concursos públicos aguardando nomeação para todos esses cargos.
O presidente da CLDF, deputado Wellington Luiz (MDB), concordou com os argumentos da colega: “A contratação de mais servidores é fundamental”. Ele pregou uma atuação conjunta com o Executivo, para melhorar o quadro da pasta. “Ainda nem estamos no pior momento da dengue. Ou fazemos alguma coisa ou nos restará a consciência pesada da omissão e da negligência”, emendou.
O deputado Rogério Morro da Cruz (sem partido) também defendeu que a Saúde deve ser tratada com prioridade. Ele aproveitou para informar ter destinado, por meio de emenda, R$ 1,5 milhão para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de São Sebastião.
Vacina contra dengue
O deputado Pastor Daniel de Castro (PP) comemorou o início da vacinação contra a dengue pela Secretaria de Saúde do DF. E o deputado Gabriel Magno (PT) defendeu a realização de campanhas informativas para aumentar a adesão.
Samu
Ainda na sessão desta tarde, Dayse Amarilio denunciou a situação das viaturas e ambulâncias do Samu. “Muitas estão paradas por falta de manutenção”, reclamou. E seguiu, criticando: “Isso porque o contrato de manutenção é o mesmo para todos os transportes de todas as secretarias”.
