De deputado eleito pela saúde a semideus politico do DF?



Alvo de sucessivas tentativas de difamação, baseadas em dados e informações inverídicas, Jorge Vianna questiona e dá resposta ao questionamento: A quem interessa tanta difamação?

Por Kleber Karpov

Em janeiro, o deputado distrital, Jorge Vianna (Podemos), assumiu o mandato na Câmara Legislativa do DF (CLDF), o deputado distrital. Eleito com 13.070 votos, desses cerca de 80% provenientes de servidores da Saúde, o parlamentar declaradamente, ao tomar posse, com trajes do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), manifestou o compromisso de defender os interesses dos servidores da saúde e dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Desde então, os cerca de projetos de lei apresentados pelo distrital, confirmam o compromisso assumido, a exemplo dos que já se tornaram lei, a garantia de intérpretes de Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) dentro de unidades de saúde e, mais recentemente, o Remédio Para Todos, que garante aos usuários do SUS, a retirada de medicamentos e insumos em farmácias privadas, quando houver falta na rede pública de saúde.

No entanto, nos últimos meses, Vianna passou a receber uma enxovalhada de ataques. Alguns de veículo que se ampara de meias verdades para construir fantasias. A exemplo de imputar ao distrital, apadrinhamentos políticos inexistente e até o poder de forçar  o poder público a contratar servidor, ora investigado por venda de acesso a cirurgia na rede pública de saúde.

Mas, nessa semana, Vianna foi promovido a uma espécie de semideus da política do DF, supostamente, pelo tom abordado, com poderes em todas as esferas do poder público, quase um sócio do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). Chama mais atenção que tal alcova aconteceu para também associar ao distrital uma exoneração de um gestor da regional de ensino da Região Administrativa Samambaia.

Caso que se torna cômico, quando tal veículo, que defendeu e até criticou a gestão de Ibaneis, por manter nos quadros do GDF, remanescentes da gestão do ex-governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), defendeu tal gestor e apontou a injustiça da exoneração, exatamente pelo mesmo motivo.

Claro, que não bastasse para isso, uma série de dados irreais, ou deliberadamente equivocados, para justificar a ‘semideusificação’ de Jorge Vianna Ragnarok, ao ser colocado no radar, Vianna perdeu teve o eleitorado, que o elegeu da Saúde, substituído pela população de Samambaia ou ainda a responsabilidade por nomear o superintendente da Região Sudoeste.

Dados esses, negados em público por Vianna, por duas ocasiões em eventos públicos promovidos pela CLDF, a sessão solene no Hospital Regional de Samambaia (HRSAM) (24/Set), que comemorou os 17 anos da unidade de saúde. Na ocasião, ao lado do secretario de Estado de Saúde do DF, Osnei Okumoto, do assessor Especial da vice-governadoria, Severino Dantas, e do superintendente da Regional Sudoeste, Luciano Moresco Agrizzil fez questão de deixar, mentiras associadas ao parlamentar na indicação política de gestores na saúde.

“Me imputam muita coisa, eu como parlamentar, tudo que acontece é o Jorge, mas vou deixar bem claro para vocês e começar a falar em todas as regionais que eu for. Primeiro não indiquei nenhum diretor de hospital, superintendente, primeiro ou segundo escalão na Secretaria de Saúde. Zero”, disse ao observar que essa postura o deixa livre para cobrar do governador, do vice-governador, e demais gestores da SES-DF, pois “assim eu fico mais a vontade para trabalhar.”, concluiu.

Ou ainda, no plenário da CLDF, ocasião em que o distrital deixou uma “ressalva para alguns que usam as redes sociais para disseminar a maldade e mentira, imputando as vezes casos de cunho político só para poder fazer promoção de suas páginas e ter curtidas. Infelizmente, nós temos esse tipo de gente nesse meio de comunicação.”.

Com esse discurso, Vianna deixa claro que permanece o deputado distrital, eleito pela Saúde que dedica o mandato a defender os profissionais de saúde e os servidores do SUS, além de poder cobrar, com total autonomia, aos colegas na CLDF e ao próprio GDF a fiscalização e boas práticas da gestão da máquina pública, em especial da Saúde do DF.

No entanto, ao destituir a máscara de Jorge Vianna Ragnarok, o distrital lembra que Thor, o deus do trovão, personagem da Marvel Comics, baseado na Mitologia Nórdica, tem um irmão, Loki Laufeyson, sempre o apunhalando pelas costas, em nome de interesses escusos e, de Hela, a deusa do reino dos mortos, que não poupa esforços para derrotá-lo. Sob essa ótica, Vianna deixa o questionamento. A quem interessa tanta difamação? A algum irmão da Saúde? Quem tem um ‘pezinho’ na Saúde, sabe a resposta.



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