Por Adriana Izel
O aumento do número de casos de dengue no Distrito Federal acende o alerta para que a população esteja atenta aos primeiros sinais da doença e evite o agravamento da enfermidade. A arbovirose urbana transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti tem quatro sorotipos diferentes, e todos são capazes de causar desde a dengue clássica até a grave, que é mais conhecida como hemorrágica.
Os primeiros sintomas de dengue aparecem entre quatro e dez dias depois da picada do mosquito infectado. Os sinais mais comuns são mal-estar, fadiga, febre alta (acima de 38ºC e que se inicia ao final do dia), dor no corpo, dor retro-ocular (atrás dos olhos), dor de cabeça e dor nas articulações (em locais como joelhos e cotovelos). Vômito, náusea, diarreia e manchas no corpo também podem ser identificadas em alguns pacientes. Há ainda casos assintomáticos ou com a presença de apenas um sintoma.
Tanto a dengue clássica quanto a grave têm os mesmos sintomas nos primeiros dias. A diferenciação ocorre mais frequentemente entre o terceiro e o sétimo dia, quando a febre cessa. No caso da dengue hemorrágica, aparecerão alguns sinais de alerta.
“O início dos sintomas é parecido. A partir do terceiro dia, a maioria dos pacientes tem uma melhora, com a febre indo embora, mas com a continuidade da dor. Só que tem uma parcela pequena entre o terceiro e o sétimo dia que pode evoluir para a dengue hemorrágica”, explica a médica de família da UBS 2 de Santa Maria, Fabiana Fonseca.
Nos casos em que a doença se agrava, os pacientes podem ter queda da pressão arterial, tontura, dor abdominal, vômito contínuo, pontos arroxeados na pele e até sangramentos na gengiva, boca, nariz, ouvido, intestino, na urina e nas fezes.
A reinfecção de dengue é um dos fatores significativos para o desenvolvimento do quadro de dengue hemorrágica. “A partir da segunda ou terceira vez, a doença tende a ser mais grave. A chance é maior de evoluir para dengue hemorrágica. Por isso é importante ter mais atenção e cuidados, além, claro, da prevenção que depende tanto do governo como de nós mesmos”, afirma a médica. Os mosquitos se reproduzem em locais de acúmulos de água.
A ingestão de anti-inflamatórios também influencia no agravamento por aumentarem o risco de hemorragia. Mulheres grávidas, crianças e idosos também têm mais chances de desenvolver complicações.
Nos casos em que a doença se agrava, os pacientes podem ter queda da pressão arterial, tontura, dor abdominal, vômito contínuo, pontos arroxeados na pele e até sangramentos na gengiva, boca, nariz, ouvido, intestino, na urina e nas fezes.
A reinfecção de dengue é um dos fatores significativos para o desenvolvimento do quadro de dengue hemorrágica. “A partir da segunda ou terceira vez, a doença tende a ser mais grave. A chance é maior de evoluir para dengue hemorrágica. Por isso é importante ter mais atenção e cuidados, além, claro, da prevenção que depende tanto do governo como de nós mesmos”, afirma a médica. Os mosquitos se reproduzem em locais de acúmulos de água.
A ingestão de anti-inflamatórios também influencia no agravamento por aumentarem o risco de hemorragia. Mulheres grávidas, crianças e idosos também têm mais chances de desenvolver complicações.
Tratamento
Ainda não há medicamentos específicos para o vírus da dengue. O principal tratamento para a doença é a hidratação com soro e ingestão de água, água de coco e suco de frutas.
É possível fazer hidratação venosa em uma das 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF e nas tendas instaladas em nove regiões administrativas. Os mesmos locais também cedem os pacotes para reidratação oral, que devem ser mantidos juntamente com a ingestão dos demais líquidos.
Para aliviar os demais sintomas, podem ser receitados para os pacientes medicamentos analgésicos. Em casos leves, o vírus permanece durante sete dias e os sinais costumam desaparecer depois de uma semana. Mas, até um mês depois dos sintomas, é normal sentir fraqueza pós-viral.
Em casos de sintomas da doença, o paciente deve procurar uma unidade básica de saúde ou as tendas do governo.