O último recorde havia sido em 2015, quando houve 38 óbitos. No ano passado, houve 898 casos confirmados da doença na capital
Por Manoela Alcântara
A dengue matou 62 pessoas em 2019, segundo dados do informativo Epidemiológico divulgados pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde nesta sexta-feira (17/01/2020). Ainda segundo o documento, em 2018 foram apenas dois óbitos. O aumento percentual é de 3.000%. Trata-se do maior número de mortes na história do DF, batendo o recorde de 2015, quando 38 brasilienses perderam a vida por causa da doença.
As notificações aumentaram em número alarmante em 2019 em relação a 2018: subiram de 4.075, em 2018, para 50.449 no ano passado: uma variação de 1.138%. Desse total, 898 casos da doença foram confirmados.
Quando se trata de residentes de outras unidades de Federação, a variação foi de 246 para 3.518; ou 1.330,1% a mais. Assim, o total de casos notificados no DF alcançou 53.967.
O informativo divulgou a análise dos dados de casos notificados de dengue, em residentes e não residentes do Distrito Federal em 2019, até a Semana Epidemiológica (SE) 52 de 2019, o que corresponde aos dados do período de 30 de dezembro de 2018 até 28 de dezembro de 2019.
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que “em 2019 foi a primeira vez que o Distrito Federal passou a ter maior circulação da Dengue tipo 2, que é a forma mais agressiva da doença. Essa é uma das principais explicações para o aumento de internações e óbitos por dengue que ocorreram no ano passado”.
Disse, ainda, que a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), responsável pelas ações de combate a dengue, tem intensificado as atividades de prevenção à doença.
Fonte: Metrópoles