Na noite de Sábado (23/Mai) o deputado distrital, Chico Leite (PT), se reuniu com eleitores da 10ª Zonal de Núcleo Bandeirante para agradecer pelos votos recebidos nas eleições de 2014 e reforçar o compromisso de cumprir um mandato baseado em independência e coerência em relação aos interesses da população.
Leite reconheceu que a gestão do governo Agnelo teve impacto negativo na quantidade de votos obtidos nas urnas nas eleições de 2014, agradeceu o empenho da comunidade de Núcleo Bandeirante, que ajudou a obter os mais de 17 mil votos, além de reafirmar o compromisso de lutar para defender os interesses dos moradores da cidade.
O Distrital falou de projetos futuros, da composição da bancada de oposição e da relação de coerência ao votar projetos de interesse do governo e da população, a exemplo, do projeto da fusão das administrações.
Segundo Leite compor o único partido, oficialmente, da bancada de oposição ao governador, Rodrigo Rollemberg (PSB), não quer dizer que votará sempre contra o Executivo e em consonância com os deputados da bancada petista. De acordo com Leite: “Embora eu componha o bloco de oposição, me pauto pela independência. Assim mantenho a coerência e posso andar de cabeça erguida.”, explicou.
Demissão de servidores públicos e OSs para gerir a Saúde do DF
Questionado sobre o recente pronunciamento do chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, de se demitir servidores públicos e sobre a possibilidade de se trazer Organizações Sociais (OSs) para gerir unidades de saúde do DF, Leite lembrou o discurso proferido durante a Comissão Geral para debater implantação da Organizações Sociais nas unidades de saúde, realizada na tarde de quinta-feira (21/Mai) na Câmara Legislativa do DF (CLDF), realizada pelo distrital, Chico Vigilante (PT).
Na ocasião Leite foi enfático: “Quem defende a terceirização acha que vamos ter a redução de custo e ampliação de agilidade das ações, mas o que se tem visto que toda vez que se terceiriza ou se privatiza áreas essenciais da saúde é justamente o contrário. Há elevação dos custos e transformação do bem essencial em objeto de lucro. A lógica no plano privado é que quanto mais doente, mais atendimento, mais lucro. A lógica no sistema público é inversa. Quanto menos doente, menor custo para a sociedade. Não é possível que ponha a culta no servidor, nos problemas da saúde. Serviço público é coisa para concursados. Nós jamais admitiremos a perda desse direito. Antes de se falar em demissão de servidores públicos, o governo deve rever os cargos comissionados e os serviços terceirizados.”, afirmou.