Por Kleber Karpov
O deputado distrital, João Cardoso (Avante) encaminhou ofício em 20 de junho, ao Delegado-Geral da Delegacia Geral da Polícia Civil do DF (PCDF), José Werick de Carvalho, para informar um crime cometido contra a coordenadora do Associação dos Servidores Públicos da Saúde do DF (ASPSES-DF), Silene Almeida. Criminosos com intenção de esvaziar assembleia da carreira de Gestão e Assistência Pública à Saúde do Distrito Federal (GAPS), realizada na mesma data, no auditório da Câmara Legislativa do DF (CLDF), manipulou audio, com utilização da voz de Silene Almeida para avisar sobre o cancelamento do ato, algo que era falso.
Na carta de Cardoso foi endereçada ao diretor-geral da PCDF, Cardoso relatou o ocorrido, e solicitou que a polícia faça uma investigação em relação ao caso de adulteração do audio com a voz de Silene Almeida.
Boletim de Ocorrência
Silene Almeida por sua vez, também registrou um Boletim de Ocorrência (BO), na Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos da PCDF, medida essa que deve culminar na identificação do criminoso que realizou a adulteração de áudio com a voz da coordenadora da ASPSES-DF.
Saída pela direita?
O grupo intitulado ‘Servidor Saúde DF’ costuma ser reduto de alguns criminosos, vinculados ao Sindicato dos. Empregados em Estabelecimento de Saúde de Brasília (SindSaúde-DF), que abrange desde a presidente interina da entidade, Marli Rodrigues criminalmente investigada em alguns processos, além de outros diretores e funcionários. Elementos esses que incorrem em práticas de crimes que vão desde simples calúnia e difamação, apropriação indébita e furto qualificado.
Mas o episódio, em questão alvo de reportagem publicada por PDNews (19/Jun), chama atenção em um outro detalhe. Marli Rodrigues, uma das administradoras do grupo, ao tomar conhecimento que o caso seria denunciado à polícia, ao que tudo indica, resolveu sair pela tangente e, desapareceu do grupo.
Tiro pela Culatra
Além do tiro dos criminosos terem saído pela culatra, pois o Movimento Unificado pela Associação dos Servidores Públicos da Saúde do DF (ASPSES-DF), Sindicato dos Técnicos e Tecnólogos e Auxiliares em Radiologia do Distrito Federal (SINTTAR/DF) E Sindicato dos Trabalhadores Técnicos e Auxiliares em Saúde Bucal do DF (SINTTASB-DF) conseguiu reunir cerca de 1.000 na assembleia na CLDF.
Os servidores ainda podem ter a sorte de ver criminoso ser indiciado por cometer crime. A pergunta que não quer calar é: De quem é o CPF vinculado ao chip utilizado para publicar o áudio adulterado com a voz de Silene Almeida?